Sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de julho de 2020
A prefeitura de Porto Alegre realizou, entre os dias 13 e 21 de julho, as sessões de abertura das propostas de concorrências públicas para a contratação de empresa ou consórcio para obras de recuperação de pavimentos que fazem parte do Programa de Requalificação Asfáltica. Lançado em junho pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, este é o maior programa do gênero da história da Capital e tem oito empresas e dois consórcios declarados habilitados para a licitação.
As obras dos lotes 1, 2 e 3 da requalificação funcional e dos lotes 3, 4, 5 e 6 da requalificação estrutural terão investimento total de R$ 113 milhões. Somados aos R$ 23 milhões dos lotes 1 e 2 da requalificação estrutural já em execução, são R$ 136,77 milhões em financiamentos para entregar aos porto-alegrenses vias com asfalto de mais qualidade e maior durabilidade.
A previsão é que os serviços previstos por esses sete editais sejam iniciados ainda no segundo semestre deste ano e concluídos em 18 meses. O programa foi planejado para abranger as principais vias, levando em conta critérios como ruas e avenidas de maior circulação e o estado geral dos pavimentos.
Crédito recuperado
O prefeito explica que a atual gestão encontrou a cidade sem recursos, com mais de 85% da malha viária vencida e a pavimentação deformada, com buracos devido à falta de investimentos. “Temos a expectativa de viabilizar essas melhorias a partir do processo licitatório, agora graças à recuperação de crédito junto às instituições financeiras, após as reformas estruturais aprovadas com apoio da Câmara Municipal”, salienta.
O secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marcelo Gazen, ressalta que este é um programa inédito e completo, que contempla as principais vias de ligação entre as quatro regiões de Porto Alegre e foi criado com base em estudo que identificou a intervenção necessária em cada trecho. Salienta ainda que para que a cidade esteja mais qualificada e preparada para a plena retomada das atividades pós-pandemia, foram mantidos obras, serviços essenciais e licitações importantes, que não impactam o Tesouro Municipal – como a requalificação de vias com recursos carimbados de financiamento.
“Seguindo todos os cuidados necessários, mantivemos as obras que podem melhorar o futuro de Porto Alegre. Essas intervenções vão aperfeiçoar a infraestrutura viária e garantir conforto às pessoas para circularem pelas ruas e avenidas”, enfatiza Gazen.
Investimento
O valor global do programa é de R$ 136,77 milhões, composto por financiamentos de R$ 103,3 milhões para requalificação estrutural (R$ 23,8 milhões do Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF, referentes aos lotes 1 e 2; R$ 40,75 milhões do Banco do Brasil, correspondentes aos lotes 3 e 4; e R$ 38,65 milhões da Caixa Econômica Federal, para os lotes 5 e 6), mais R$ 33,47 milhões para requalificação funcional (3 lotes, com R$ 27,26 milhões da Caixa e R$ 6,2 milhões do Banco do Brasil).
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