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Geral O McDonald’s eliminou os aromatizantes e os conservantes dos seus sanduíches nos Estados Unidos

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O McDonald's tem 38 mil pontos de venda (dos quais 14 mil nos EUA) em mais de cem países. (Foto: Reprodução)

A rede de lanchonetes McDonald’s divulgou que vai retirar aromatizantes, corantes ou conservantes artificiais dos sanduíches vendidos nos Estados Unidos, incluindo seu carro-chefe: o Big Mac. O anúncio foi feito pela rede na quarta-feira (26). De acordo com a empresa, somente as rodelas de pepino continuarão a ter conservantes, mas os consumidores poderão retirá-las se assim desejarem.

Ainda segundo o McDonald’s, a mudança nos processos de produção será implantada nos 14 mil restaurantes americanos da rede. O objetivo da empresa é estar alinhada com a onda de consumo mais saudável nos Estados Unidos, já que a população do país está cada vez mais preocupada com a origem dos alimentos e a qualidade dos produtos.

Além disso, como a mudança, a empresa segue a tendência de outras redes de fast food americanas, que vêm destacando a utilização de ingredientes mais frescos, abolindo, por exemplo, a carne congelada. Ainda não há, porém, informações sobre quando os novos procedimentos chegarão às lanchonetes do McDonald’s em outros países.

“Da mudança para a carne 100% fresca em nossos hambúrgueres à eliminação de conservantes artificiais em nossos Chicken McNuggets, passando pelo compromisso de usar apenas ovos de galinhas não confinadas até 2025, fizemos um progresso significativo na qualidade dos nossos alimentos”, declarou Chris Kempczinski, diretor do McDonald’s nos Estados Unidos.

Multa

O Mc Donald’s se comprometeu, em acordo com o MPT (Ministério Público do Trabalho), a pagar multa de R$ 7 milhões, além de deixar de contratar funcionários pelo regime de jornada intermitente por cinco anos, e de pagar o piso salarial aos funcionários. O termo, homologado pela Justiça do Trabalho em Recife, ainda prevê o recebimento do salário mínimo aos que prestaram serviço pelas 44 horas semanais em locais onde não há sindicalização.

O acordo foi homologado pelo juiz da 11ª Vara do Trabalho em Pernambuco, Gustavo de Oliveira. O magistrado decidiu que a “obrigação deverá ser cumprida sob pena de incidência de multa mensal de R$ 3 mil por trabalhador encontrado em situação irregular”.

A empresa era alvo de ação civil pública movida pelo MPT, que diz ter identificado “diversas irregularidades decorrentes da implantação da jornada móvel variável no âmbito da empresa, uma adaptação do sistema norte-americano incompatível com a ordem jurídica brasileira, pois transfere aos empregados os riscos do negócio”.

Inicialmente, o MPT pedia multa de R$ 30 milhões, mas chegou a aditar a ação e subir o valor para R$ 50 milhões.

Entre as supostas irregularidades encontradas, segundo o MPT, estão o “pagamento de salário inferior ao mínimo legal, imprevisibilidade da jornada de trabalho, instabilidade econômica dos empregados, ilegalidade na concessão dos intervalos intrajornada e interjornada, lançamento irregular de horas extras em contracheques, folgas concedidas incorretamente, cálculo incorreto do adicional noturno”.

A Contratuh (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade), entidade que entrou como assistente do Ministério Público do Trabalho na ação, relata que nas abordagens feitas por fiscais do trabalho em lanchonetes da empresa em todo o País, foi constatado o pagamento de salário inferior ao mínimo legal brasileiro, imprevisibilidade da jornada de trabalho, instabilidade econômica dos empregados, ilegalidade na concessão dos intervalos intrajornada e interjornada, lançamento irregular de horas extras em contracheques, folgas concedidas incorretamente e cálculo incorreto do adicional noturno.

“Agora teremos garantia jurídica para os trabalhadores, para que eles tenham uma condição mais digna de exercer suas funções, principalmente no que se trata da Jornada Intermitente, que é injusta e onera demais nossos representados”, explica Wilson. “Não queremos prejudicar a McDonald’s, acreditamos que a rede deve crescer e gerar empregos, mas respeitando as leis e cumprindo os acordo que firma com a nossa Justiça”, afirma Wilson Pereira, vice-presidente da Contratuh.

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