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Economia O mercado de seguros cai 3,5% no ano por causa da pandemia de Covid-19

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A venda de seguros de carro sofreu de forma direta a falta de movimentação para ir ao trabalho, escola, fazer compras etc

Foto: Divulgação
Idade média dos veículos voltou a superar o patamar de dez anos. (Foto: Divulgação)

Este ano tem sido todo um desafio para a maioria dos setores da economia brasileira. É que de acordo com o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do País caiu 9,7% no segundo trimestre de 2020 se comparado com os três meses anteriores, ingressando em recessão técnica pela primeira vez desde final do ano 2016.

Se comparado com o mesmo período do ano passado, a retração foi de 11,4% e atinge o resultado mais baixo desde que foi iniciada a contagem trimestral, em 1996.

O principal motivo desses números, é claro, é a paralisação de atividades provocada como mecanismo preventivo contra a difusão do novo vírus. O mercado de seguros, ainda que sendo um dos setores mais fortes da economia, também percebeu os golpes da recessão e registrou uma queda na arrecadação de 3,5% no primeiro semestre do ano, ou seja que R$ 121,07 bilhões a menos foram reunidos em comparação com o mesmo período de 2019. Para a análise se excluiu o ramo de saúde e o DPVAT (seguro de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre).

É importante levar em conta que, ainda antes da chegada da pandemia no País, as expectativas de expansão dos seguros neste ano já eram a taxas menores do que as conseguidas em 2019 com um aumento da receita de 12,2%. No primeiro trimestre do ano, por exemplo, sem os efeitos da Covid-19, o aumento foi de 7,8%.

Segundo o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg), Márcio Coriolano, a queda poderia ter sido maior se não fosse por causa dos planos de previdência privada VGBL (vida gerador de benefício livre), que têm se tornado mais atrativos devido à menor volatilidade dos ativos, provocada pelas taxas de juros baixas.

São muitas as causas da queda, vinculadas com a paralisação de atividades. É só pensar, por exemplo, na venda de seguros de carro, que sofreu de forma direta a falta de movimentação para ir ao trabalho, escola, fazer compras etc. Esse fator, somado à crise econômica, fez com que as pessoas procurassem apólices mais econômicas ou até resignassem a cobertura dos carros.

Uma boa notícia veio trazer a Cnseg, já que na edição n° 28 do seu informe Conjuntura se constata uma alta de dois dígitos na arrecadação de prêmios por dois meses consecutivos. Estes valores foram suficientes para que o setor dos seguros recuperasse o desempenho anterior à pandemia.

Mesmo que seja preciso fazer frente a meses de queda, já no mês de julho a receita subiu 14,3% sobre junho e, se comparado com o mesmo mês do ano anterior, a evolução foi de 4,4%. O editorial do informe Coriolano explica que “com esse resultado positivo, a arrecadação de prêmios de seguros no mês colocou o setor em patamar equivalente ao período imediatamente anterior à pandemia da Covid-19 (dezembro/ 2019 = R$ 26,7 bilhões)”.

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