Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
26°
Light Rain with Thunder

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

| O Ministério Público quer que o Tribunal de Contas da União apure a auditoria no BNDES

Compartilhe esta notícia:

Auditoria investigou empréstimos do BNDES a empresas do grupo J&F, mas concluiu que não houve irregularidade. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O subprocurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu nesta sexta-feira (24) ao tribunal que avalie se houve irregularidade no gasto de R$ 48 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com uma auditoria que analisou negócios entre o banco e empresas do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

A auditoria concluiu que não houve irregularidades nas operações. O alvo principal foram operações realizadas durante governos petistas.

O BNDES contratou a auditoria entre 2017 e 2018, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. Entretanto, o presidente Jair Bolsonaro tem defendido a investigação desde a campanha eleitoral, em 2018, e prometeu “abrir a caixa-preta do BNDES”.

A abertura da “caixa-preta” foi uma das missões dadas por Bolsonaro ao presidente do BNDES, Gustavo Montezano, que tomou posse em julho.

Dois escritórios de advocacia foram contratados para fazer a investigação. Um estrangeiro, com sede em Nova York, e outro do Rio de Janeiro. No total, foram analisadas oito operações entre o banco e as empresas JBS, Bertin e Eldorado Celulose, entre 2005 e 2018.

Na representação, Furtado afirmou que é necessário que o TCU apure se o valor do contrato está de acordo com o praticado no mercado e se a própria contratação dos escritórios foi realizada obedecendo a legislação.

Ex-presidentes do banco, como Joaquim Levy, Luciano Coutinho, Paulo Rabello de Castro e Dyogo Oliveira, chegaram a afirmar que não havia evidências de irregularidades no BNDES.

Antes do TCU, outras instituições já haviam questionado a contratação da auditoria. Na quarta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também pediu esclarecimentos ao banco de fomento sobre os custos da investigação.

Procurado, o BNDES disse que o pedido está “sob análise” e “será respondido de forma transparente e completa no prazo estipulado pelo TCU”. “O BNDES afirma que o processo de contratação para apuração de maneira independente de fatos relacionados ao grupo JBS seguiu todos os procedimentos legais e os normativos exigidos. De maneira voluntária, em dezembro do ano passado, o BNDES já havia oferecido o resultado da investigação aos órgãos federais competentes e um resumo do conteúdo à sociedade”, disse o banco, em comunicado.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de |

Um grupo de trabalho do Judiciário retomou as atividades voltadas para a readaptação de ex-detentos
O Tribunal de Contas da União deu cinco dias para o governo federal entregar os dados sobre a fila no INSS
https://www.osul.com.br/o-ministerio-publico-quer-que-o-tribunal-de-contas-da-uniao-apure-a-auditoria-no-bndes/ O Ministério Público quer que o Tribunal de Contas da União apure a auditoria no BNDES 2020-01-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar