O ministro, porém, afirmou não ter ainda estimativa de quando o Brasil irá receber os insumos da China nem as vacinas compradas da Índia.
Apenas disse que a questão “está bem encaminhada” e que trabalha para que o prazo “seja o mais breve possível”.
“Em relação ao prazo para entrega das vacinas que estamos importando da Índia, eu não posso mencionar agora um prazo, mas queria reiterar que está bem encaminhado e que estou conduzindo pessoalmente as conversações com as autoridades da Índia”, afirmou.
Ele ponderou que a Índia é um país “imenso” e que também está em campanha de vacinação da sua própria população.
“É um tema evidentemente sensível para as autoridades indianas já que eles também estão em processo de vacinação. É um país imenso e também um país em desenvolvimento como nós, mas a questão está bem encaminhada tendo presente, claro, a necessidade do nosso calendário de vacinação”, afirmou.
Quanto à liberação dos insumos, Araújo também disse que “não é possível falar prazo nesse momento”. “Estamos trabalhando para que seja o mais breve possível”, afirmou.
A indefinição sobre o cronograma de importação desses produtos coloca em risco a continuidade do programa de imunização brasileiro – que pode ser interrompido se as novas doses não ficarem prontas até o início de fevereiro.
Na terça (19), a Fiocruz informou que a entrega da vacina de Oxford contra a covid-19 vai atrasar, de fevereiro para março, devido à demora na chegada do IFA.
Fontes diplomáticas afirmaram, nos últimos dias, que a postura do governo Jair Bolsonaro no cenário internacional é um dos fatores desse atraso nos trâmites comerciais.
Apesar dos problemas enfrentados para a obtenção dos insumos, Araújo listou medidas já tomadas pelo País no combate ao coronavírus e disse que a situação brasileira deveria ser vista como “copo metade cheio e não metade vazio”.
“Com toda a seriedade e a gravidade da questão, também queria mencionar que talvez precisemos ver aquela questão: o copo metade cheio e não metade vazio. Talvez um pouco menos de metade, vamos chegar ao copo todo cheio, mas temos várias coisas que já estão funcionando”, afirmou.