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Geral O ministro da Defesa da Argentina disse a familiares que não há condições de haver vida no submarino desaparecido há mais de duas semanas no Atlântico

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Oscar Aguad disse, porém, que busca por ARA San Juan continuará. (Foto: Reprodução)

O ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, garantiu nesta sexta-feira (1º) para as famílias dos 44 tripulantes do submarino San Juan que as buscas pela embarcação desaparecida há 16 dias continuam, “até que todos os recursos sejam esgotados”, mas reconheceu que, pelo tempo que passou, “não há condições de haver vida”.

O ministro viajou hoje à base naval da cidade de Mar del Plata, para onde a embarcação se dirigia, para se reunir com os familiares da tripulação desaparecida.

O Ministério da Defesa argentino informou em comunicado que Aguad se colocou “à disposição das famílias”, depois que a Marinha deu por finalizado na quinta-feira (30) o plano que visava o resgate dos submarinistas, para passar para uma fase só de buscas do submarino, que ainda não foi localizado.

Aguad “permaneceu durante mais de uma hora com os familiares dos tripulantes, e se comprometeu a seguir com as buscas pelo submarino até que todos os recursos sejam esgotados”, segundo a nota do ministério.

Em vídeos do encontro com os familiares que foram difundidos na internet e pela imprensa argentina, Aguad afirmou que “os dias em que haveria condições de encontrar os tripulantes com vida se esgotaram”.

“Tivemos que declarar o fim do SAR (plano de busca e resgate), mas – e isto me foi solicitado pelo presidente (Mauricio Macri) – há um compromisso absoluto de não deixar de buscar o submarino até que todos os recursos sejam esgotados”, afirmou o ministro.

Aguad se apresentou na base com o chefe do Estado-Maior Geral da Marinha argentina, o almirante Marcelo Eduardo Hipólito Srur, e disse aos familiares que “vários” dos países que ajudaram na primeira fase de buscas continuarão oferecendo sua colaboração, como “Estados Unidos, Rússia e Chile”.

“Vamos continuar buscando o submarino com todos os elementos que temos em nosso país”, prometeu o ministro.

O Ministério da Defesa reiterou que foram utilizados “recursos internacionais, estatais e privados, pessoal altamente capacitado e as tecnologias mais avançadas do mundo” no plano de “busca e salvamento”.

“Não obstante, depois de 15 dias de buscas utilizando meios aéreos e navais, e após uma varredura de 557 mil milhas náuticas quadradas de exploração visual e de 1.049.479 milhas náuticas quadradas de exploração por radar, não foi possível encontrar o submarino, nem seus botes salva-vidas”, afirmou o ministério na nota.

Familiares

Esposas, pais, mães e outros familiares pediram nesta sexta-feira (1º) que a operação de resgate dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, desaparecido há 16 dias no Atlântico Sul, depois que a Armada argentina anunciou que já não busca sobreviventes.

Segundo os militares e especialistas, já não há esperanças de haver sobreviventes na embarcação.

“Exijo que o presidente Mauricio Macri reverta a decisão de abortar o resgate. Estamos abandonando [os tripulantes] e não posso ficar calado”, reclamou Luis Tagliapietra, pai de Damián, um tenente de 27 anos que se encontrava no submarino desaparecido, e um dos muitos parentes reunidos na entrada da base naval de Mar del Plata.

A Armada (Marinha de Guerra argentina) anunciou na quinta-feira (30) o encerramento das buscas dos tripulantes, embora continue procurando o casco do submergível.

“Mudança de fase de resgate para busca”, declarou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, explicando que, apesar de não ser possível afirmar que os tripulantes morreram, não há evidência alguma do naufrágio nas áreas exploradas e já transcorreu o dobro do tempo estimado para se encontrar alguém com vida.

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