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Brasil O ministro da Educação troca o “número dois” da pasta pela segunda vez em três dias

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O ministro da Educação foi desautorizado a escolher integrantes para a sua equipe. (Foto: Reprodução/YouTube)

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou, na tarde desta quinta-feira (14), que vai trocar o comando da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação. Por meio de suas redes sociais, ele afirmou que Iolene Lima assumirá o cargo de secretária-executiva, cargo que é considerado o “número dois” dentro do MEC.

“De volta a Brasília, confirmo que Iolene Lima, da Secretaria de Educação Básica, assumirá a Secretaria-Executiva do Ministério da Educação”, afirmou ele em uma publicação no Twitter. Antes do anúncio, Iolene servia como secretária substituta da SEB, a Secretaria de Educação Básica do MEC.

Essa é a segunda mudança no cargo em três dias. Até a última terça-feira (12), o secretário-executivo do MEC era Luiz Antônio Tozi. Ele foi demitido como último ato de uma “reestruturação” promovida por Vélez, após uma série de reuniões com o presidente Jair Bolsonaro. Além dele, outros seis diretores e secretários de áreas do MEC foram demitidos.

Com a saída de Tozi, o nome de Rubens Barreto da Silva chegou a ser anunciado por Vélez, também em rede social. A nomeação de Barreto no cargo, no entanto, não chegou a ser publicada no Diário Oficial da União.

Crise no ministério

Conforme publicou o colunista do G1 Valdo Cruz, há uma “guerra” interna no MEC provocada por desentendimentos entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho. Essa disputa ficou mais evidente depois de uma sequência de polêmicas envolvendo atos do ministro da Educação, que acabaram sendo creditadas a um dos grupos e levaram à reorganização de funções na pasta.

Quem é a nova secretária?

Iolene Maria de Lima é ligada a uma igreja batista do interior de São Paulo e foi diretora de um colégio religioso paulista. Na madrugada de quarta, ela embarcou com Ricardo Vélez para acompanhar o velório coletivo das vítimas do atentado em uma escola em Suzano (SP).

Durante a viagem, ela criou uma nova conta no Twitter que, até a tarde de quinta-feira, contava com apenas três mensagens, todas relacionadas à tragédia em Suzano.

A quarta ela publicou após as 15h, depois do anúncio de seu nome para o cargo de secretária-executiva. “Muito obrigada, Ministro @ricardovelez e Presidente @jairbolsonaro. Dediquei minha vida para a área da educação e me sinto honrada. É com grande alegria que assumo o cargo de tamanha importância para a educação do nosso País!”, escreveu Iolene.

Na conta anterior dela – que foi desativada, mas ainda pode ser acessada no histórico do Google –, Iolene focava em mensagens religiosas e de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Em uma delas, ela dizia que “O Brasil não será uma Venezuela”.

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