Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Heavy Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O ministro do Meio Ambiente disse que irá a Fernando de Noronha após Bolsonaro criticar a taxa que uma empresa cobra de turistas

Compartilhe esta notícia:

Taxa foi alvo de questionamento do presidente Bolsonaro. Valor é revertido para melhorias da área e na preservação do ecossistema. (Foto: Divulgação)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, informou nesta terça-feira (16) que vai a Fernando de Noronha (PE) na quinta-feira (18) vistoriar os serviços prestados pela concessionária EcoNoronha, que administra as visitas no parque marinho da ilha.

O anúncio da visita ocorreu dias depois de o presidente Jair Bolsonaro criticar as taxas cobradas dos turistas para visitar Fernando de Noronha. De acordo com o ministro, o governo tem recebido reclamações sobre os serviços prestados na ilha.

“A cobrança não é feita pelo governo federal. A cobrança é feita pela concessionária em razão de estabelecimento de parâmetros desde a época da concessão. É isso que nós vamos verificar lá”, afirmou Salles no Palácio do Planalto.

O ministro fará a vistoria acompanhado do presidente do Instituto Chico Mendes, Homero de Giorge Cerqueira, e representantes da EcoNoronha. Salles disse ainda que convidará o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).

A cobrança da taxa federal é feita pela EcoNoronha desde 2012. Depois de ganhar a licitação, a empresa investiu R$ 15 milhões no Parque Marinho. Construiu, por exemplo, rampas de acesso às praias, além de três pontos de formação e controle, e passou a cobrar a entrada.

Em 2018, a EcoNoronha arrecadou R$ 9,6 milhões. O Instituto Chico Mendes, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que administra os parques nacionais, diz que 70% do valor do ingresso vão para melhorias no parque, como projetos de reforma e manutenção de trilhas.

Atualmente, o turista paga duas taxas para entrar na ilha. O governo de Pernambuco cobra R$ 73 por dia de permanência. Já o governo federal cobra, por meio de uma concessionária, desde 2012, para entrar nas praias do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha – a taxa é de R$ 106 para brasileiros e de R$ 212 para estrangeiros.

Questionado sobre a possibilidade de reduzir o preço da taxa, o ministro disse: “Vamos ver”.

A EcoNoronha também faz a gestão da visitação turística em outros parques, como o das cataratas em Foz do Iguaçu. A entrada para um dia custa R$ 41 para brasileiros, R$ 55 para turistas do Mercosul e R$ 70 para turistas de outros países.

A cobrança de taxas não é exclusividade do Brasil. Nos Estados Unidos, existe taxa de entrada para dois terços dos parques nacionais. No Grand Canyon, no estado do Arizona, por exemplo, o turista paga US$ 20, cerca de R$ 80, se entrar a pé, e US$ 35 se for de carro, cerca de R$ 140.

Governador

Nesta segunda-feira (15), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, falou sobre a declaração de Bolsonaro.

“Ele fez um comentário em cima da taxa federal que ele administra. Se ele acha inadequada, cabe ao presidente da República tomar as providências”, disse.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Falha no Instagram permitia roubar conta de qualquer pessoa
Bolsonaro assinará a regulamentação da Lei das Agroindústrias Artesanais nesta quinta
https://www.osul.com.br/o-ministro-do-meio-ambiente-disse-que-ira-a-fernando-de-noronha-apos-bolsonaro-criticar-a-taxa-que-uma-empresa-cobra-de-turistas/ O ministro do Meio Ambiente disse que irá a Fernando de Noronha após Bolsonaro criticar a taxa que uma empresa cobra de turistas 2019-07-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar