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Brasil O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra está mais fraco por causa da liberação de armas, disse Bolsonaro

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Manifestantes pediam por fornecimento de água. (Foto: Roberto Parizotti/CUT)

O presidente Jair Bolsonaro informou, por meio de sua conta no Twitter, que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) registrou apenas uma ocupação de terra no primeiro trimestre deste ano ante 43 ações desse tipo no mesmo período de 2018 no Brasil.

O chefe do Executivo afirmou que essa queda nas ocupações indica o enfraquecimento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Segundo ele, o resultado é reflexo da “facilitação da posse de armas”, medida estabelecida por meio de decreto do governo em 15 de janeiro.

“Incra registra só uma ocupação no primeiro trimestre diante de 43 ações no mesmo período de 2018. O MST está mais fraco pela facilitação da posse de armas, iniciativa que terá derivações pelo governo, falta de financiamento do setor público e de ONGs, algo que não ocorria nos governos do PT”, declarou Bolsonaro.

Dirigentes do MST e coordenadores de entidades que monitoram conflitos agrários, como a CPT (Comissão Pastoral da Terra), afirmam que há preocupação entre os sem-terra com a criminalização das ocupações, como defendido pelo governo Bolsonaro, e o incentivo ao uso de armas de fogo no campo.

Dados da CPT revelam um aumento nos conflitos a partir de 2016. Em campanha no ano passado, Bolsonaro defendeu que fazendeiros têm o direito de abrir fogo contra invasores de movimentos como o MST.

Colecionadores

Na semana passada, Bolsonaro anunciou um decreto “para facilitar a vida” de colecionadores de armas, atiradores e caçadores. Sem entrar em detalhes sobre a medida, o presidente também afirmou que irá apresentar um projeto de lei sobre o assunto.

“Vai dar o que falar também. Está prontinho um decreto sobre os CAC, que é o colecionador, atirador e caçador. Ouvimos gente na ponta da linha, essas pessoas, ouvimos gente do Exército, Polícia Federal. Lógico que houve conflitos em alguns casos, mas democraticamente eu decidi por vocês. O decreto deve sair semana que vem”, disse o presidente.

Bolsonaro falou sobre o tema em uma transmissão ao vivo na internet. Ele lembrou que, logo no início do governo, assinou um decreto facilitando a posse de armas de fogo. Depois desse decreto, o Ministério da Defesa elaborou um documento no qual alerta a categoria de caçadores, atiradores e colecionadores que o acervo bélico deles se destina somente a essas atividades e continua sendo proibido usá-lo para defesa pessoal.

“Nós vamos convidar os parlamentares da segurança pública para a gente mostrar para eles e assinar esse decreto que vai facilitar, e muito, a vida, desses colecionadores, atiradores e caçadores. Outros decretos sobre isso virão. E pretendemos apresentar um projeto de lei”, afirmou Bolsonaro.

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https://www.osul.com.br/o-movimento-dos-trabalhadores-rurais-sem-terra-esta-mais-fraco-por-causa-da-liberacao-de-armas-disse-bolsonaro/ O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra está mais fraco por causa da liberação de armas, disse Bolsonaro 2019-04-17
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