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Armando Burd O nó a ser desfeito

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Na Câmara dos Deputados, Delfim Netto ganhou o título de O Provocador. (Foto: Reprodução/YouTube)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Enquanto os políticos se debatem em torno de denúncias, esquecem o prejuízo do Custo Brasil, conjunto de problemas burocráticos, estruturais e econômicos que dificulta o desenvolvimento e a geração de empregos.

Executivos e Legislativos mantêm distância de problemas como a carga tributária, o déficit das contas públicas, os gastos e desperdícios excessivos. Quem paga impostos e não recebe a contraprestação em serviços ainda aguarda que o combate a esses males comece.

Rumos da Previdência

A discussão que se abrirá no Congresso Nacional reunirá no ringue pragmáticos, reformistas, fisiológicos, corporativistas e dependentes.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende o sistema de capitalização, no qual cada segurado poupa para sua própria aposentadoria. Argumenta que “esse regime possui a virtude econômica e moral, por transferir recursos para o futuro, ao contrário do atual, em que o jovem paga e o idoso consome”.

Função vital

O deputado federal que pontuar mais nas disputas de esgrima ficará com a relatoria da reforma da Previdência.

Imagem

Os parlamentares têm a chance de contrariar Delfim Netto, ex-ministro e ex-deputado federal, que define o Congresso: “É um conjunto de corporações. Não representa, na verdade, os desejos da sociedade”.

Falta o compromisso

A manipulação dos partidos e as transações no Congresso formam o caldo de cultura da crise permanente.

Dá para contestar?

Lamentar um Congresso de pouca qualidade é também constatar a capacidade reduzida de escolha. A credulidade em excesso é defeito dos mais graves na política. Resulta numa sociedade carente e o poder público ausente.

A história se repete

Os crimes eleitorais são combatidos de forma tão branda que geram impunidade.

Outros tempos

Houve época no Brasil em que a política era mediadora de interesses antagônicos. Hoje, é instrumento de acirramentos.

Persiste o mistério

Há vários caminhos para os governos recuperarem a credibilidade. Um deles é revelar o mapa das consultorias com valores estratosféricos.

Tendência

Do jeito que anda, chegaremos ao ponto de contar com ministros e secretários estaduais nomeados por contrato com empresas.

Não custa tentar

Grupo especial de técnicos prepara pacotão para recuperar a CEEE, atualmente um espólio de equívocos. O governo do Estado não admitirá mais a convivência com déficits.

Radiografia

“Empresa privada é a controlada pelo governo. Empresa pública é a que ninguém controla.” (Roberto Campos).

Destinação concluída

A Secretaria dos Transportes terá 100 milhões de reais do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento este ano. Não adianta, porém, prefeitos fazerem pedidos. As obras já estão programadas.

Terá nova estrutura

Há 18 anos, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem tinha 2 mil e 500 funcionários. Com a redução de verbas, está hoje com 960.

Sem mais delongas

A demissão de Gustavo Bebianno mostra que o governo segue o princípio: o vértice do poder é como uma sala de cirurgia que não admite a menor contaminação.

Além da imaginação

Professores relatam sobre a dificuldade dos alunos entenderem o que foi o período da inflação alta no País. Usam exemplos e mostram números repetidas vezes, mas poucos conseguem acreditar que tenha ocorrido.

Previsão do tempo

Mais uma semana de surpresas, entreveros, denúncias e doses de descrença.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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