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Brasil O novo chefe da Operação Lava-Jato promete ampliar o combate à corrupção, ao tráfico de drogas e armas: “a sociedade pode ficar tranquila”

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Ricas atualmente é secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo. (Valter Campanato/Agência Brasil)

O novo diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF (Polícia Federal) Eugênio Ricas, que comandará todas as operações federais no Brasil, entre elas a Lava-Jato, prometeu ampliar o combate à corrupção, ao tráfico de drogas e ao tráfico de armas. “Lava-Jato é uma instituição dentro da Polícia Federal, não tem como estancar uma instituição. A nossa missão é intensificar ainda mais os trabalhos que são feitos lá. A sociedade brasileira pode ficar tranquila com relação a isso. A nossa missão é dar mais condições, mais suporte, pra que todos os trabalhos da Polícia Federal sejam feitos. Então, a partir do momento que os fatos criminosos aparecem em outros lugares, é necessário criar outros núcleos”, garantiu Ricas.

Ricas atualmente é secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo e esteve reunido, em Vitória, com o diretor-geral da PF no País, Fernando Segóvia, e o governador Paulo Hartung (PMDB). “A prevenção é um dos caminhos para se combater a corrupção. Por isso, fomentamos a transparência e melhoramos o controle interno aqui no estado. Agora chega o momento e trabalhar em outra área. É uma missão que será a mais desafiadora da minha vida. Todos sabemos o momento que o País vive. O desafio é fazer com que a Polícia Federal continue atuando de forma responsável, ampliando as ações de combate a corrupção, de combate ao tráfico de drogas e ao tráfico de armas. A questão da segurança pública é uma questão que junto a corrupção tem afligido a família brasileira”.

Na cúpula da PF, Ricas vai substituir o atual diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, Maurício Leite Valeixo, que foi convidado para assumir a Superintendência da PF no Paraná. Segóvia e Ricas tiveram uma experiência profissional entre 2009 e 2011, quando Segóvia era superintendente da Polícia Federal no Maranhão e Ricas foi seu braço-direito.

O convite para que ele assumisse o comando das principais operações da PF no País foi feito por Segóvia logo após ser nomeado pelo presidente Michel Temer (PMDB). Segóvia esteve no Palácio Anchieta, em Vitória, nesta segunda-feira, onde almoçou com Hartung e Ricas. “Sei da grandiosidade do trabalho que terá de ser feito. Ele (Eugênio) vai conduzir todas as investigações de grande prioridade nesse país. Ele será um pilar fundamental na nova administração. A PF, como um todo, foi unanime de norte a sul do país, em aclamar o nome dele. Isso será muito bom para o país”, disse Segóvia, na sede do governo capixaba.

No Espírito Santo, Ricas se destacou por adotar duras medidas no combate a irregularidades em contratos públicos e desvio de verbas, além de abrir 37 processos administrativos contra microempresas e até multinacionais. As medidas estão se tornando uma referência no setor. Entre elas, uma chama a atenção: o livre acesso dos cidadãos a informações sobre gastos, contratos e obras do governo local.

“O meu sentimento é o mesmo que tive quando o ministro da fazenda precisou da nossa secretária da fazenda, Ana Paula Vescovi [que assumiu o Tesouro Nacional]. É o mesmo sentimento quando o ministro dos transportes precisou de Ralph Luigi, que estava a frente do DER (Departamento de Estradas e Rodagens). Nós, brasileiros, precisamos ajudar o País. Se a gente não resolver o Brasil nós não temos como resolver os Estados federados de maneira satisfatória”, comentou o governador Paulo Hartung.

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