O papa Francisco criou o Conselho Econômico, que fiscaliza o orçamento e regula políticas da Santa Sé, em 2014 como um organismo internacional para fiscalizar as sempre problemáticas finanças do Vaticano. O novo conselho começa seu trabalho em meio à pandemia do novo coronavírus que atingiu duramente as finanças da Santa Sé, forçando o uso de reservas e a implementação do mais severo controle de custo já feito pela pequena cidade-Estado.

O Conselho é composto por quinze membros, dos quais oito são escolhidos entre cardeais e bispos, de modo a refletir a universalidade da Igreja, e sete são especialistas de várias nacionalidades, com competência financeira e profissionalismo reconhecido.

O arcebispo de Munique e Freising, na Alemanha, cardeal Reinhard Marx, permanece como coordenador do órgão. O arcebispo de Durban, na África do Sul, cardeal Wilfrid Foix Napier, também permanece como membro até completar 80 anos.

O Conselho para a Economia exerce suas funções à luz do Evangelho e de acordo com a Doutrina Social da Igreja. Ademais, atem-se às melhores práticas internacionalmente reconhecidas em matéria de administração pública, com o objetivo de uma gestão financeira e administrativa ética e eficiente.