Quarta-feira, 01 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 4 de novembro de 2019
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o vazamento de óleo que atinge o litoral do Nordeste foi criminoso e que manchas devem continuar chegando às praias da região porque “o pior está por vir “.
“O que chegou às praias é uma pequena parte do que foi derramado”, afirmou o presidente sem explicar a origem dessa informação. “O pior está por vir, uma catástrofe muito maior que, ao que tudo parece, foi criminosa”, declarou em entrevista à TV Record na noite de domingo (03).
Ele disse que “todos os indícios levam ao cargueiro grego” Bouboulina. No entanto, a empresa responsável pela embarcação nega que o navio seja o responsável pelo desastre.
“Não há evidências de que o navio parou, realizou qualquer tipo de operação STS (de navio para navio), sofreu algum vazamento ou desviou-se de sua rota, em seu caminho da Venezuela para Melaka, na Malásia”, afirmou a Delta Tankers. A empresa sustenta que o Bouboulina saiu da Venezuela em 19 de julho e “foi diretamente, sem parar em nenhum outro lugar, para Melaka, na Malásia, onde descarregou sua carga total sem perdas”.
A companhia de navegação, com sede em Atenas, disse ter realizado “uma investigação completa do material das câmeras e sensores que todos os nossos navios carregam como parte de nossa política de segurança e respeito ao meio ambiente” e que está “pronta para entregar os documentos de seu estudo às autoridades brasileiras”.