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Brasil O plano de matar o ministro do Supremo Gilmar Mendes não é detalhado no livro escrito pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot

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Em seu livro, Janot conta os bastidores dos quatro anos em que chefiou o Ministério Público Federal. (Foto: STF/Divulgação)

O dia em que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot entrou armado no STF (Supremo Tribunal Federal) para matar o ministro Gilmar Mendes e depois cometer suicídio é tratado de forma genérica, e sem citar nomes, no seu livro de memórias, “Nada Menos que Tudo”, que será lançado em outubro. “Não queria dar dramaticidade a esse fato no livro”, afirmou Janot em entrevista.

Apesar de evitar a dramaticidade no livro, o caso repercutiu na semana passada após o ex-procurador contar em detalhes o ocorrido a jornalistas ao falar sobre o lançamento da publicação. No livro, narrado em primeira pessoa, Janot conta os bastidores dos quatro anos em que chefiou o Ministério Público Federal, o que inclui uma série de fatos da operação Lava-Jato, além do oferecimento de duas denúncias contra o então presidente Michel Temer e o polêmico acordo de delação premiada dos executivos da JBS.

O ex-procurador também dedicou um espaço ao deputado Aécio Neves (PSDB), que enquanto era senador foi alvo de inquéritos conduzidos por Janot. “Aécio foi um dos que mais se empenharam para não ser investigado”, disse Janot, que citou encontros em que o tucano chorou, apelou para a família e até ofereceu cargos públicos para escapar das investigações.

Janot também não poupou críticas a sua sucessora, Raquel Dodge, por considerar que ela freou a Lava-Jato. “A diminuição de ritmo das investigações é visível”, afirmou. Janot classificou seu livro de memórias como um registro histórico: “A ideia do livro é isso. É fazer um registro histórico porque não estarei mais aqui quando este julgamento vier. É a minha voz. Meu testemunho está aí. Me julguem”.

Temer

Temer afirmou na sexta-feira (27) que Janot revelou-se um “insano homicida suicida”, além de ser “mentiroso contumaz e desmemoriado”. As críticas, feitas por meio de nota, são uma resposta a acusações que Janot fez contra Temer no seu livro de memórias.

Na obra, Janot diz que, em março de 2015, o então vice-presidente Temer e o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) pediram que ele arquivasse a primeira investigação aberta contra o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), hoje preso no Rio de Janeiro.

Temer diz que as ocasiões em que o ex-procurador-geral esteve com ele “foram para detratar e desmoralizar os possíveis integrantes de lista tríplice para procurador-geral da República e para sugerir que nomeasse alguém fora da lista”. “Não merece consideração”, acrescentou o emedebista.

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