Quarta-feira, 08 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Rio Grande do Sul O prefeito de Imbé foi afastado temporariamente do cargo por suspeita de irregularidades em contratos municipais

Compartilhe esta notícia:

Também foram cumpridas ordens judiciais em Tramandaí, Osório e Araranguá (SC). (Foto: Divulgação/MP-RS)

Nesta semana que passou, o MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul cumpriu uma série de mandados judiciais para o afastamento do prefeito de Imbé (Litoral Norte) do cargo, por um prazo mínimo de 30 dias. Denominada “Afinidade”, a operação tem como foco supostas irregularidades em contratos para locação de máquinas e caminhões, serviços de limpeza e obras de engenharia, dentre outros itens.

Também foram alvo da ofensiva o secretário-adjunto de Obras, um assessor jurídico do Executivo municipal, um diretor de licitações e servidores da Secretaria de Planejamento Urbano e de Habitação e Regulação Fundiária.

As buscas e apreensões foram cumpridas na sede da prefeitura, residências dos investigados e empresas suspeitas de envolvimento no possível esquema. Além de Imbé, as ordens abrangeram endereços de Tramandaí, Osório e Araranguá (SC). A determinação partiu da Quarta Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Estado.

Apuração

A investigação revelou um esquema criminoso supostamente capitaneado pelo prefeito de Imbé e cuja finalidade era o direcionamento de certames públicos, a fim de favorecer familiares seus e empresários, por meio de “laranjas”.

“Há fortes suspeitas acerca do pagamento de vantagens indevidas aos agentes públicos envolvidos no esquema criminoso, com consequente desvio de rendas públicas e prejuízo ao erário”, ressaltou o Ministério Público.

Ainda de acordo com a Promotoria, o pedido cautelar de afastamento do chefe do Executivo foi necessário para se evitar a consumação de novos delitos que estavam na iminência de ocorrer nos últimos meses de seu mandato – renovação ilegal de contratos –, com efeitos danosos à população e à administração do próximo prefeito eleito, bem como para garantir o prosseguimento das investigações sem interferência direta na prova.

“A investigação deu conta de fortes evidências de crime de organização criminosa, crimes de responsabilidade, contra a administração [corrupção ativa e passiva] e licitatórios”, acrescentou.

Da mesma forma, foi decretada, cautelarmente, a suspensão dos contratos administrativos, em curso, das três empresas investigadas com o Município de Imbé, bem como a proibição dos empresários em realizar novos contratos a administração municipal, pessoalmente ou por intermédio de outras pessoas físicas ou jurídicas, e de comparecer às dependências do executivo municipal.

As investigações foram conduzidas pelo promotor-assessor do MP-RS, Antonio Képes, sob coordenação da procuradora de prefeitos, Ana Rita Schinestsck. Participaram da operação, ainda, os promotores-assessores Heitor Stolf Júnior, Reginaldo Freitas da Silva e Ederson Vieira, além de integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A BM (Brigada Militar) , apoiou os trabalhos, por meio do 1º Batalhão de Polícia de Choque e da Força Tática do Litoral.

(Marcello Campos)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Rio Grande do Sul

Sulgás informa que reajustará gás natural no início de 2021 em razão de aumento anunciado pela Petrobras
Quase 255 mil gaúchos foram infectados pelo coronavírus até agora. Número de óbitos se aproxima de 6 mil
https://www.osul.com.br/o-prefeito-de-imbe-foi-afastado-por-suspeita-de-irregularidades-em-contratos-municipais/ O prefeito de Imbé foi afastado temporariamente do cargo por suspeita de irregularidades em contratos municipais 2020-11-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar