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Brasil O presidenciável Geraldo Alckmin vê como um “bom sinal” ser alvo do debate e disse que o “perigo é ser esquecido”

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Tucano ainda afirmou ser possível conceder formas mais baratas de financiamento para o setor. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O candidato à Presidência pelo PSDB nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, avaliou que “ser alvo é bom, perigo é ser esquecido”, ao considerar positiva sua participação no debate da noite de quinta-feira (9), na TV Bandeirantes. Ele disse ser um bom sinal ter sido questionado por muitos dos seus adversários.

“Ser alvo é bom, o perigo é ser esquecido”, disse o ex-governador a jornalistas após participar de uma sabatina na Abimaq, na Zona Sul da capital paulista. “Uma vez fui candidato a prefeito e estive com Fabio Feldmann, que havia sido candidato na eleição anterior. Perguntei a ele como foi a campanha e ele disse que foi muito bem tratado, só elogios. Mas isso porque não tinha nenhuma chance de ganhar”, brincou. “Então ser alvo é bom sinal.”

No programa de quinta-feira, Alckmin foi um dos principais alvos dos demais candidatos,contrariando a expectativa de que Jair Bolsonaro (PSL) ficasse na linha de fogo. Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT) foram alguns dos que mais escolheram o tucano para dirigir suas perguntas.

Em um aceno à indústria de bens de capital, Geraldo Alckmin afirmou nesta sexta-feira ser possível conceder formas mais baratas de financiamento para o setor.

“O nosso objetivo é baixar juros para todos. Mas é claro que setores estratégicos podem ser tratados de forma diferenciada”, avaliou o tucano, que participou de um encontro promovido pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, na zona sul da capital paulista.

À plateia, o ex-governador procurou mostrar sintonia com as propostas que a Abimaq entrega a todos os presidenciáveis que convidou para melhorar a economia. Disse que é preciso trazer confiança de volta à economia para que o empresário possa voltar a investir, prometeu medidas para ajudar os exportadores e também avaliou que outras medidas são necessárias para reduzir o patamar brasileiro de juros, como um melhor ambiente fiscal e maior competitividade no setor bancário.

O ex-governador, por outro lado, se esquivou de prometer rever a política para o setor de petróleo e gás, que deixou de exigir conteúdo nacional, uma demanda também levantada no evento. “Sempre que pudermos fortalecer emprego e renda no Brasil, vamos fazê-lo. Agora, o que temos que fazer é dar mais competitividade à indústria”, disse. “Se mexermos nas origens do problema, vamos ter presença maior de conteúdo nacional.”

O ex-governador reiterou que vai aprovar quatro reformas – a tributária, política, previdenciária e do Estado – e criticou novamente a forma como o governo do presidente Michel Temer aprovou o teto dos gastos. “Do jeito que foi feito, sem reformas, é só uma mera intenção. Fez-se o mais fácil, mas as reformas da Previdência e tributária não aprovaram”, criticou.

Alckmin lembrou ainda que, sem as reformas, o teto significa que os investimentos acabam sacrificados para que os gastos com pessoal e custeio continuem aumentando.

 

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