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Mundo Presidente da França rebate acusação de ingerência e lembra que país tem fronteira com Amazônia via Guiana Francesa

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Presidente francês diz que fogo na floresta afeta diretamente nove países, inclusive a Guiana Francesa. (Foto: Reprodução de internet)

A cúpula do G7 chegou nesta segunda-feira (26) a um acordo para ajudar a combater as queimadas na Floresta Amazônica. Os líderes do grupo – formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – concordaram em liberar 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) para a Amazônia. A maior parte do montante será usada para enviar aviões de combate a incêndios, informou uma fonte da Presidência francesa.

O grupo das sete maiores economias do mundo também decidiu apoiar um plano de reflorestamento de médio prazo que será divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em setembro, acrescentou um assessor presidencial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, não participou da reunião em que foi fechado o acordo. Mas o presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cúpula, afirmou que o colega americano apoia a iniciativa. Segundo ele, Trump só não participou da sessão sobre biodiversidade porque tinha reuniões bilaterais agendadas para o mesmo horário.

Ao fazer o anúncio, o líder do país anfitrião enfatizou que o fogo na floresta afeta diretamente nove países, inclusive a França – a Guiana Francesa é um departamento da nação europeia. Segundo Macron, por causa disso, nenhum governo pode querer responder sozinho à emergência, “ainda que seja preciso respeitar a soberania nacional”. Era um aceno claro a Jair Bolsonaro, que reclamou da suposta ingerência estrangeira na gestão da crise.​

O presidente francês disse ainda que a iniciativa conjunta a ser apresentada na Assembleia-Geral da ONU “será inclusiva”, ou seja, definirá atribuições para cada país da região amazônica. A reação do governo brasileiro diante da gravidade dos incêndios, que vieram a conhecimento do público na semana passada, provocou indignação internacional e uma onda de protestos.

Declaração

Macron comentou ainda que foi questionado sobre a possibilidade de definir um “status internacional” para a Amazônia. Ele disse considerar que esse pode ser o caso se um “Estado soberano” tomar de “maneira clara e concreta medidas que se opõem ao interesse de todo o planeta”. “A verdade é que associações, ONGs e atores internacionais, inclusive jurídicos, questionaram em diversos anos se era possível definir um status internacional para a Amazônia”, afirmou Macron.

A palavra francesa que Macron usou, “statut”, tem dois significados, e isso gerou confusão na imprensa internacional e até mesmo na França. Alguns jornalistas entenderam que o presidente francês estava propondo definir “um status internacional para a Amazônia”; outros entenderam que era “um estatuto internacional para a Amazônia”, que seria um marco regulatório definindo regras para proteger a floresta.

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