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Brasil O presidente do Supremo acusou o juiz Sérgio Moro de tentar burlar a decisão da Corte em um processo contra o ex-ministro Guido Mantgega

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STF retirou processo contra o ex-ministro do juiz de Curitiba. (Foto: EBC)

O ministro Dias Toffoli, que assumiu nesta quinta-feira (13) a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), acusou o juiz Sérgio Moro de tentar burlar uma decisão do STF ao receber uma denúncia de caixa dois contra o ex-ministro Guido Mantega.

A Suprema Corte decidiu em fevereiro deste ano que a “competência para processar e julgar denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal a respeito de doações eleitorais por meio de caixa dois é da Justiça Eleitoral”.

Em agosto, Moro recebeu a denúncia feita pelo MPF contra o ex-ministro. Ele foi acusado de ter recebido R$ 50 milhões da Odebrecht para atuar na edição das medidas provisórias, beneficiando empresas do grupo.

Segundo as investigações, a quantia solicitada foi usada para custeio de despesas da campanha de Dilma Rousseff em 2014.

O atual presidente do STF decidiu que o processo contra o Mantega deveria sair das mãos do juiz Sergio Moro.

Moro suspendeu “por ora” o trâmite da ação penal.

Suspensão

Toffoli suspendeu nesta quinta-feira (13) ação penal contra o ex-ministro Guido Mantega na Operação Lava-Jato.

A decisão foi proferida pouco antes de Toffoli assumir a presidência do STF, em Brasília.

Mantega é acusado de pedir propina R$ 50 milhões para Odebrecht em troca da edição de medidas provisórias. Ele também teria aprovado a utilização do dinheiro no custeio de despesas da campanha presidencial de 2014.

Os crimes apurados envolvem a edição das medidas provisórias 470 e 472 (MP da Crise), beneficiando diretamente empresas do grupo Odebrecht, entre estas a Braskem, de acordo com o MPF.

O objetivo da manobra, afirmam os procuradores, era permitir que a Braskem pagasse tributos federais de forma parcelada, com valor de multa reduzido.

Segundo a investigação, o empresário Marcelo Odebrecht ofereceu propina aos ex-ministros com o objetivo de influenciá-los na edição das medidas provisórias.

A denúncia tem como base provas fornecidas pelas empresas Odebrecht e Braskem, no contexto do cumprimento das condições previstas nos acordos de leniência firmados pelas empresas.

Pagamentos

A propina para Mantega foi lançada na planilha da Odebrecht nomeada “Planilha Italiano”, na subconta “Pós-Itália”, de acordo com a força-tarefa.
Ainda conforme a denúncia, o dinheiro ilegal teve origem em ativos da Braskem, mantidos ilicitamente no exterior pelo Setor de Operações Estruturadas.

Por sua vez, os publicitários Mônica Santana e João Santana receberam R$ 15.150.000,00 a partir do setor de propinas mediante 26 entregas, em pagamentos que se deram tanto em espécie no Brasil quanto fora do território nacional, em contas mantidas em paraísos fiscais.

 

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