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Mundo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou a Europa a assumir 800 presos do Estado Islâmico

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(Foto: Reprodução)

O presidente americano, Donald Trump, pediu no sábado (16) que a Europa assuma a responsabilidade por centenas de combatentes do EI (Estado Islâmico) detidos na Síria e ameaçou libertá-los caso isso não aconteça.

“Os EUA pedem a Reino Unido, França, Alemanha e outros aliados europeus que recebam de volta 800 combatentes do EI capturados por nós na Síria e que os levem a julgamento”, disparou Trump em uma série de publicações no Twitter. “O califado está prestes a cair. E não é uma boa alternativa sermos forçados a libertá-los.”

As declarações de Trump reforçam o apelo feito por seu vice-presidente Mike Pence, que, em visita à Europa, sugeriu que os europeus deveriam assumir maior responsabilidade na Síria, no momento em que os americanos retiram suas tropas.

“Os EUA não querem que esses combatentes do EI se permeiem pela Europa, que é para onde espera-se que eles vão”, continuou Trump no Twitter. “Nós estamos nos retirando [da Síria] após 100% de vitória sobre o califado.”

O presidente americano afirmou esperar que as potências europeias forneçam pessoal e material necessários para garantir a segurança da região e evitar que o Estado Islâmico e outras organizações extremistas retomem o território.

Em dezembro passado, Trump pegou de surpresa aliados ao anunciar que os EUA estavam retirando as tropas da Síria e que o Estado Islâmico havia sido derrotado. Mas observadores e especialistas se apressaram em apontar que o grupo terrorista não estava totalmente derrotado e que a saída americana não só abandonaria aliados importantes na região, como facilitaria um novo despertar da insurgência islâmica.

As FDS (Forças Democráticas da Síria), uma milícia curda apoiada pelos EUA, começaram na semana passada uma ofensiva para expulsar o EI do vilarejo de Baghz, a única área ainda sob controle extremista, perto da fronteira com o Iraque.

Há também temores de que, sem a presença americana, a Turquia poderia lançar uma nova ofensiva contra a milícia curda, que é controlada pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG). Ancara considera as YPG um braço do movimento separatista curdo PKK, que é classificado como terrorista pelo governo turco.

Desistência

Heather Nauert, que em dezembro foi indicada por Donald Trump como a nova embaixadora na ONU (Organização das Nações Unidas), anunciou sua desistência por razões familiares, informou no sábado o Departamento de Estado do país.

Em comunicado, Robert Palladino, porta-voz do Departamento de Estado, acrescentou que o presidente americano fará “em breve” um anúncio a respeito do delegado de Washington para as Nações Unidas. Nauert, que era porta-voz do Departamento de Estado, agradeceu a Trump e ao secretário de Estado, Mike Pompeo, por sua confiança ao considerá-la para o cargo de embaixadora na ONU.

“No entanto, os últimos dois meses foram esgotantes para a minha família e, portanto, é no melhor interesse que retire o meu nome da consideração”, afirmou a funcionária, citada no comunicado, considerando “uma das maiores honras” ter servido durante os últimos dois anos no governo de Trump.

Nauert, de 48 anos, chegou ao Departamento de Estado através do ex-secretário Rex Tillerson em abril de 2017, e entre abril e outubro do ano passado também foi subsecretária para Assuntos Públicos.

Além disso, trabalhou durante anos como jornalista para os canais Fox e ABC, e anteriormente era consultora em temas de saúde, segundo o seu perfil na página do Departamento de Estado na internet. Após sua indicação, devia se submeter a um processo de confirmação no Senado, controlado pelo Partido Republicano.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-dos-estados-unidos-donald-trump-pressionou-a-europa-a-assumir-800-presos-do-estado-islamico/ O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou a Europa a assumir 800 presos do Estado Islâmico 2019-02-17
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