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Brasil O que Andreas, irmão de Suzane Richthofen, diz, em depoimento, sobre o assassinato de seus pais

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Crime foi relembrado em lançamento de dois filmes com as versões diferentes do casal assassino. (Foto: Divulgação)

Os filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais voltaram a causar curiosidade no caso Richthofen após lançamento na plataforma Amazon Prime Video. Uma dúvida é o que Andreas, único irmão de Suzane, disse no depoimento dele.

Como se sabe, Suzane Richthofen, ao lado dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, cometeu o assassinato dos pais em 2002. O depoimento de Andreas aconteceu apenas em 2006, quatro anos após crime.

A versão do irmão de Suzane foi importante porque esclareceu alguns pontos da noite dos assassinatos. A Folha de São Paulo, ainda naquela época, revelou o que foi dito pelo então estudante para a justiça em São Paulo.

Inicialmente, Andreas desmentiu Suzane Richthofen em dois fatos: ele disse que a irmã não aparentava estar drogada na noite do crime e a arma dentro de um urso de pelúcia realmente era dela.

Andres Richthofen pediu para que Suzane e os irmãos Cravinhos deixassem o tribunal no momento do depoimento. O irmão da condenada afirmou que não a perdoava e que não acreditava que ela fosse abrir mão da própria herança.

Em um outro momento, Andreas riu quando a advogada de Suzane disse que ela assinaria um documento abrindo mão da herança.

Depois disso, o depoimento de Andreas no caso Richthofen foi focado nos bens da família. O então estudante comentou que Suzane, mesmo presa, tinha mandado que se contasse tudo que tinha dentro da casa, incluindo até mesmo talheres.

Após isso, o garoto passou a viver recluso, inicialmente com a tutela da avó. Atualmente, há poucas informações sobre Andreas.

Filmes

Os roteiros dos filmes que agora estão disponíveis na Amazon Prime Video têm como base informações contidas nos autos do processo do caso Richthofen, que condenou Suzane e o ex-namorado.

Eles se declararam culpados pelo assassinato de Manfred e Marisia von Richthofen. Os filmes apresentam o caso e possíveis motivos por trás do assassinato.

A Menina Que Matou os Pais é inspirado no depoimento de Daniel, e O Menino Que Matou Meus Pais baseia-se na visão de Suzane.

A direção é de Mauricio Eça e roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes. O elenco conta com Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Kauan Ceglio, Leonardo Medeiros, Vera Zimmermann, Augusto Madeira, Debora Duboc, Marcelo Várzea, Fernanda Viacava, Gabi Lopes e Taiguara Nazareth.

Como estão hoje os envolvidos no crime?

Suzane

No regime semiaberto desde outubro de 2015, ela foi autorizada pela Justiça a cursar faculdade de biomedicina em uma universidade em Taubaté, cidade vizinha a Tremembé, no interior paulista, onde ela cumpre a pena. Na época do crime, ela tinha 18 anos e estudava direito.

Com o semiaberto, ela obteve o direito de estudar fora e também de deixar a penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier durante os períodos autorizados pela Justiça em datas conhecidas como “saidinhas”, ligadas a Dia dos Pais, Dias das Mães e no Natal, por exemplo.

Daniel

Na época do crime ele tinha 21 anos e era aeromodelista. Ele conseguiu passar para o regime semiaberto em 2013 e depois para o aberto, em 2018. Com isso, ele cumpre o restante da pena em liberdade.

Namorado de Suzane na época do crime, Daniel foi apontado como autor da execução do casal junto com o irmão. Ele cumpriu 16 anos de prisão e teve dois anos remidos da pena por ter trabalhado na cadeia com uma biomédica. Ele leva uma vida discreta ao lado da esposa.

Cristian

Na época do crime, tinha 26 anos. Além da condenação de 38 anos e seis meses pelo assassinato do casal Richthofen, um episódio de uma confusão em um bar resultou em uma nova condenação — somadas, elas são de 41 anos e 10 meses.

Ele foi preso e denunciado por supostamente agredir uma mulher em um bar em Sorocaba (SP) e também ter sido flagrado com uma munição de uso restrito. Na época, PMs que atenderam a ocorrência declararam que o réu chegou a oferecer dinheiro para não ser preso e não perder o benefício do semiaberto que havia conseguido meses antes.

Em setembro de 2021, Cristian conseguiu na Justiça a redução em 149 dias na pena total de 41 anos e 10 meses por trabalhos prestados na prisão. Ele segue preso na Penitenciaria 2 de Tremembé.

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