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Mundo O rei da Tailândia liberta a ex-amante oficial para se juntar ao seu harém em um hotel

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Há relatos que a administração do hotel construiu especialmente para o monarca, de 68 anos, uma "sala de prazer". (Foto: Reprodução)

O rei da Tailândia concedeu perdão a uma ex-guarda-costas para que ela pudesse se juntar ao seu harém em um hotel na Alemanha.

Maha Vajiralongkorn, mais conhecido como Rama X, está isolado há meses com dezenas de mulheres. Há relatos que a administração do hotel construiu especialmente para o monarca, de 68 anos, uma “sala de prazer”.

De acordo com o jornal alemão “Bild”, Rama X libertou Sineenat Wongvajirapakdi, de 35 anos, que havia sido detida, aparentemente sem motivo, quando o romance entre eles terminou, em outubro do ano passado. Há rumores de que Sineenat tenha caído em desgraça ao desejar alcançar o nível de rainha.

Além da prisão, Sineenat perdeu a patente de major-general à qual tinha sido promovida por seu envolvimento com o rei.

Sineenat, que também é piloto de avião, tornou-se oficialmente primeira-concubina tailandesa. Ela recebeu o cargo ao se ajoelhar aos pés do rei e diante da rainha, a ex-comissária de bordo Suthida.

A ex-amante desembarcou no sábado (29) em Munique (Alemanha) e foi levada imediatamente ao Grand Hotel Sonnenbichl, disse o “Bild”. A comitiva do rei ocupa todo o quarto andar, sob forte esquema de segurança.

No trono desde 2016, Rama X tem fortuna estimada em R$ 183 bilhões.

Este “harém” foi mantido secreto, por razões de proteção da vida privada e/ou por medo da repressão, mas o jornalista e biógrafo britânico residente na Austrália, Andrew MacGregor Marshall, especialista na Ásia e Médio Oriente, desvendou parte do véu, que encobre este “harém” constituído por cerca de 20 concubinas.

Na sua maioria são jovens recrutas, que integram a Guarda Real, por vezes incitadas pela família, na esperança de ganharem dinheiro e serem distinguidas pelo Rei Rama X e que depois de rebatizadas com o nome de família Sirivajirabhakdi, integram o “harém real”.

Foi aliás este nome de família Sirivajirabhakdi, que permitiu aos dissidentes do rei de descobrir este jogo perverso, verificando que o nome é frequente em várias jovens no seio do exército e jornalistas de investigação descobriram também várias contas bancárias com esse mesmo nome de família.

Para compreender o que se vive no hotel de 4 estrelas Sonnenbichl, é necessário remontar a 2007, nove antes antes do Príncipe herdeiro Maha Vajiralongkorn subir ao trono. As estadas do Rei Rama X foram alvo de correios diplomáticos entre a Tailândia e a Alemanha, divulgados pela Wikileaks.

Em 2009 Rama X passava 75% do seu tempo em Munique, no sul da Alemanha, teoricamente em tratamento médico, para uma doença do sangue, especula-se entre hepatite e HIV, mas também do seu filho que sofre de uma forma de autismo, na Villa Médica, uma famosa clínica, que trata entre outros casos de autismo e rejuvenescimento com injeções de células de fetos de cordeiro, e que é dirigida por um médico de origem tailandesa.

Segundo o jornalista britânico, algumas das concubinas estão permanentemente drogadas e a pressão exercida pelo Rei sobre as suas súditas no que o Rei designa “Sala dos Prazeres”, assemelha-se à exercida sobre membros de uma seita.

Foi numa das suas viagens que Rama X, atualmente com 68 anos, conheceu Suthida, uma hospedeira da Thai Airways, que se tornou sua amante, integrou o mais alto escalão da Guarda Real, chegou a guarda-costas do monarca, que com ela se casou pela quarta vez a 1º de maio de 2019, três dias antes da cerimônia da sua coroação, outorgando-se então como presente de casamento a exoneração de impostos.

A rainha Suthida vive separada do seu esposo no Hotel Waldegg, na Suíça.

Mas em julho de 2019, Rama X a transformou em concubina real, com o título de “nobre cônjuge real” – título não utilizado há um século na Tailândia – uma outra amante Niramon Ounprom, apelidada Koi, com quem se casou – numa cerimônia surrealista – e que foi promovida major-general do exército e renomeada Sineenat Wongvajirapakdi, mas que foi repudiada e presa em Outubro desse mesmo ano.

Niramon Ounprom, foi libertada em 28 de agosto, depois de ter passado nove meses na prisão em Bangkok, acusada de traição e “deslealdade ao Rei”, por ter “agido contra a posição da Rainha Suthida, para favorecer as suas próprias ambições e não compreender a tradição real” e ter sido destituída de todos os títulos militares.

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