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Brasil O resultado fraco do PIB do primeiro trimestre e a melhora na expectativa para a aprovação da reforma da Previdência resultaram em mais um dia de queda para os juros futuros

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Em 2019, o PIB cresceu 1,1% em relação ao ano anterior. (Foto: Divulgação)

O resultado fraco do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, ainda que amplamente esperado, a melhora na expectativa para a aprovação da reforma da Previdência e, em menor magnitude, o desenho da curva dos Treasuries resultaram em mais um dia de queda para os juros futuros nesta quinta-feira (30).

Após fecharem em baixa oito das nove últimas sessões, o que tem levado a seguidas renovações de mínimas históricas, as taxas longas encerraram com fôlego de queda mais moderado. Ao mesmo tempo, a ponta curta, que na quarta ficou de lado, voltou a cair. Por mais que a retração de 0,2% da economia no primeiro trimestre tenha vindo alinhada à mediana das estimativas dos economistas, o número alimenta o debate sobre a necessidade de queda da Selic diante dos sinais de arrefecimento da inflação e dólar abaixo de R$ 4.

A taxa do contrato de DI (Depósito Interfinanceiro) para 2020 fechou em 6,335%, de 6,330% na quarta no ajuste, e a do DI para janeiro de 2021 encerrou em 6,560%, de 6,600% no ajuste. A taxa do DI para janeiro de 2023 caiu de 7,661% para 7,62% e a do DI para janeiro de 2025, de 8,221% para 8,19%.

Nos últimos dias, o mercado vem ampliando as apostas de cortes da Selic nas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) no segundo semestre, na medida em que o grau de incerteza sobre a aprovação da reforma diminuiu, ao mesmo tempo em que a perspectiva para a economia piorou. Nesta quinta-feira, o JPMorgan informou que revisou de 2,5% para 2% a projeção de PIB para 2020.

Apesar do argumento de que a política monetária pouco soluciona a questão da atividade, analistas afirmam que a fragilidade econômica está puxando revisões em baixa para a inflação, o que abre espaço para uma taxa de juros ainda mais estimulativa. “A política monetária não resolve o problema sozinha, mas isso não quer dizer que não possa ser usada quando há um potencial desvio de inflação à meta”, afirmou o sócio-gestor da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo.

O líder do governo no Senado Federal, Major Olímpio (PSL-SP), afirmou que tem articulado para que o recesso de meio de ano do Congresso seja suspenso, via acordo entre Senado e Câmara, uma vez que pautas como a reforma da Previdência precisam ser votadas. “Estou fazendo toda a força do mundo contra o recesso num momento de crise como esse”, disse. O recesso começa em 17 de julho.

Repercute positivamente ainda a mobilização da equipe econômica para adotar medidas para reaquecer a economia, ciente de que a reforma por si só não é suficiente. O destaque foi a informação de que o governo pretende liberar saques de recursos de contas do PIS/Pasep e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), tanto ativas quanto inativas, assim que saírem as reformas.

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