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Brasil O Secretário Nacional de Justiça pediu demissão

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Rogério Galloro também determinou que sejam adotadas medidas para economia de combustível. (Foto: PF/Divulgação)

Um dia após a troca no comando da PF (Polícia Federal), o Secretário Nacional de Justiça, Astério Pereira dos Santos, pediu demissão nesta quinta-feira (9). Segundo afirmou o ministro da Justiça, Torquato Jardim, ele alegou motivos de “foro íntimo” para deixar o cargo. O ministro anunciou que o delegado Rogério Galloro, atual diretor executivo da PF, será o novo Secretário Nacional de Justiça.

Galloro era o nome mais cotado para substituir o delegado Leandro Daiello na direção-geral da PF, mas foi preterido por Fernando Segóvia, anunciado nesta quarta-feira, 8, pelo presidente Michel Temer. Segundo Torquato, a “substituição não tem qualquer relação com a troca da PF”.

Embora Segóvia não tenha sido uma indicação sua para o cargo, o ministro negou ter ficado contrariado com a escolha. Torquato defendia o nome de Galloro, que também acaba de ser escolhido para integrar o Comitê Executivo da Interpol. “Fiquei surpreso com a interpretação da minha nota, em que digo o óbvio. Quem nomeia é o presidente da República, a decisão final é sempre dele”, disse.

Além de Torquato, o nome de Galloro para chefiar a PF era defendido pelo antecessor, Leandro Daiello. Ele ingressou na PF em 1995. Com mais de 22 anos de carreira, o delegado já ocupou postos estratégicos na instituição.

Entre abril de 2011 e junho de 2013 foi adido da PF nos Estados Unidos. Ele também foi superintendente regional em Goiás (outubro 2007/janeiro 2009).

“Critérios”

O superintendente da Polícia Federal, em São Paulo, delegado Disney Rosseti, pediu nesta quinta (9), na abertura do ” I Simpósio Nacional de Combate à Corrupção”, na capital paulista, “critérios de escolha de diretores, de gestores” da corporação e “mandato fixo”.

Rosseti não citou nominalmente Fernando Segóvia, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para o cargo de o diretor-geral da PF. No simpósio, realizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Rosseti falou por cerca de cinco minutos.

“A Polícia não se deixará infiltrar pela corrupção e pela política mal vivenciada. A Polícia Federal jamais se deixará infiltrar. Agora, precisamos, sim, de um arcabouço legislativo que nos traga uma segurança no agir. Precisamos de uma maior autonomia, de maior independência, precisamos de critérios de escolha de diretores, de gestores da Polícia Federal, mandato fixo e tantos outros pleitos, que são pleitos razoáveis, mais do que razoáveis para a Polícia”, afirmou.

“Precisamos de recomposição dos nossos quadros, de um orçamento que nos atenda, que hoje realmente, para nos que somos gestores, o quadro é extremamente difícil.” O chefe da PF em São Paulo disse que sua equipe “vem procurando desenvolver da melhor maneira possível as suas funções”.

“O combate é e continuará sendo travado. Agora, precisamos de ferramentas e de um arcabouço legislativo que nos dê a devida proteção. Porque hoje nós trabalhamos com autonomia e uma independência moral que conquistamos ao longo da existência da instituição por todos aqueles que a compuseram. Fique claro que essa autonomia e independência moral jamais será ferida”, declarou.

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https://www.osul.com.br/o-secretario-nacional-de-justica-pediu-demissao/ O Secretário Nacional de Justiça pediu demissão 2017-11-09
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