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Futebol O técnico da Argentina deve escalar contra a Nigéria, nesta terça, um goleiro que nunca jogou pela Seleção de seu país

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Franco Armani, 30 anos, chegou a cogitar naturalização colombiana. (Foto: Reprodução)

A posição de goleiro é a imagem da confusão que se tornou a Argentina no Mundial em disputa na Rússia. Nesta terça-feira, contra a Nigéria na cidade de São Petersburgo – partida em que a equipe tem vitória como única opção para seguir viva no torneio – o titular deve ser Franco Armani, 31 anos. Ele nunca jogou pela Seleção de seu país.

“Desde que você é criança e começa no futebol, quando assina seu primeiro contrato, sempre imagina e sonha com este momento”, disse o arqueiro que apareceu para o futebol mundial apenas em 2016, aos 30 anos, com o título da Copa Libertadores da América obtido pelo Atlético Nacional da Colômbia.

Até o início deste ano, o nome de Armani não era sequer citado entre os possíveis convocados. Ele chegou a pensar em se naturalizar colombiano e em ser chamado a atuar pelo país adotivo.

O plano original era que o titular da Argentina na competição seria Sergio Romero. Dono da posição nos Mundiais em 2010 e 2014, ele estava a uma partida de igualar o recorde do seu ídolo Ubaldo Fillol como goleiro com mais jogos consecutivos (13) do torneio pelo escrete argentino, pelo qual atuou entre 1974 e 1985.

Romero, no entanto, acabou cortado na primeira semana de treinos em Buenos Aires, devido a uma lesão no joelho direito. Sampaoli o dispensou horas depois de ser constatado que seria necessária uma cirurgia. O atleta conversou com o treinador e pediu que esperasse, jurando que se recuperaria a tempo de jogar o Mundial (situação parecida com a do atacante brasileiro Romário em 1998).

Pressões

Mas Sampaoli foi inflexível e isso gerou descontentamento entre os jogadores. Experiente, Romero era um dos integrantes do que se passou a chamar de “mesa chica de Messi” – “mesa pequena de Messi”, na tradução para o espanhol – no “futebolês”, a expressão significa a famosa “panelinha”.

“Eu disse ao Jorge Sampaoli que jogaria contra a Islândia”, desabafou Romero, após o corte. A mulher do goleiro, Eliana Guercio, queixou-se nas redes sociais e insinuou haver um complô para que seu marido saísse da Seleção da Argentina. Ela não entrou em detalhes.

Dias antes, Sampaoli já havia sido atacado por Jorge Guzmán, pai de Nahuel Guzmán, deixado fora da lista de 23 por causa da ascensão de Armani. Menos de 24 horas após ele ter publicado uma carta aberta ironizando o treinador, aconteceu a lesão de Romero e Guzmán foi convocado.

Apesar da pressão de dirigentes da AFA (Associação de Futebol Argentino) e de jornalistas para que Armani fosse o titular, Sampaoli bateu o pé por Willy Caballero, 36 anos, que até a estreia no Mundial, diante da Islândia, havia atuado em apenas três partidas pela Seleção. Em uma delas, a equipe perdeu para a Espanha por 6 a 1.

“Willy é um jogador de experiência e capacidade, que tem características que nos agradam e encaixam na nossa maneira de jogar”, justificou Sampaoli na ocasião. Uma dessas virtudes é saber jogar com os pés, vista como primordial pelo treinador.

A Argentina tem uma partida de vida ou morte contra a Nigéria, aliás, porque Caballero cometeu um erro em saída de bola e presenteou o adversário Rebic com o primeiro gol croata na derrota por 3 a 0, na semana passada.

“Até aquele momento, a partida estava apertada, com a Argentina melhor”, avalia o próprio Sampaoli. Sem ter para onde correr, o técnico poderá dar a maior oportunidade da carreira de Franco Armani em um dos momentos mais dramáticos da Argentina na história dos Mundiais. Desde 2002, a seleção não cai na fase de grupos.

“Sinto que sou um goleiro capacitado. Não é nada novo. Este processo para chegar na seleção foi de trabalho. Goleiro tem de ter um pouco de cada coisa e hoje em dia tem de saber jogar com os pés. Estou capacitado para jogar com os pés”, disse o possível novo titular.

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