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Esporte O treinador da Seleção do Irã disse que o atacante português Cristiano Ronaldo deveria ter sido expulso

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O português Carlos Queiroz questionou o recurso ao árbitro de vídeo. (Foto: Reprodução)

O técnico da Seleção do Irã, Carlos Queiroz, saiu de campo satisfeito com o rendimento dos seus jogadores no Mundial em disputa na Rússia, apesar da eliminação do time nessa segunda-feira.

Ele não poupou críticas à arbitragem da partida e ao atacante Cristiano Ronaldo, de Portugal. As duas equipes empataram por 1 a 1, na cidade de Saransk, resultado que classificou o escrete lusitano.

“Cotovelada merece cartão vermelho, isso está na regra do futebol”, reclamou Queiroz (que também é português), ao afirmar que craques como CR7 não podem ser “uma exceção à regra”.

O treinador se referia a uma jogada específica, na parte final do jogo: em uma disputa de bola, o melhor jogador do mundo tomou a frente do rival e supostamente atingiu com o cotovelo o rosto do iraniano. “Não sei se ele não foi expulso por ser uma estrela do futebol”, questionou Queiroz. “Essa é uma boa pergunta.”

O lance gerou polêmica e chegou a ser analisado com o auxílio do VAR (o árbitro de vídeo na sigla em inglês), a exemplo de outras duas jogadas polêmicas durante o duelo. Mesmo assim, o juiz da partida anotou apenas um cartão amarelo para Cristiano Ronaldo. “As decisões devem ser claras para todo mundo. O que não faz sentido é ver algo no vídeo e não expulsar”, prosseguiu Queiroz, em entrevista pós-jogo.

“Todo mundo concorda que o árbitro de vídeo não está indo bem”, acrescentou o comandante do Irã. “Essa é a realidade. Há muitas reclamações e há milhões de dólares investidos, com pelo menos cinco pessoas vendo os lances por meio de um sistema que custa uma fortuna e ninguém assume a responsabilidade final pelas decisões. O árbitro lava as mãos como Pôncio Pilatos no tempo de Jesus e os juízes lá de cima no vídeo não querem tomar as decisões pelo árbitro.”

Ainda de acordo com Queiroz, os treinadores também deveriam ter acesso aos replays dos lances analisados pelo VAR. “Os meus jogadores merecem mais respeito, os iranianos merecem mais respeito e tem o direito de saber quem, afinal, está apitando a partida”, declarou.

“Os erros humanos fazem parte do jogo, mas um erro humano é quando um homem sozinho tem que tomar as decisões dentro de campo, e não quando cinco ou seis pessoas tomam as decisões com a ajuda de um vídeo”, completou.

Elogios

Em relação ao desempenho do Irã, Queiroz fez elogios a sua equipe. “Esse foi um jogo muito disputado, minuto a minuto, duelo por duelo, jogando contra um dos melhores times do mundo. Acho que o Irã, sem dúvida, com a sua disciplina e a sua atitude, com o jeito que controlamos o jogo, é o grande vencedor desta partida, se houvesse alguma justiça no futebol.”

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