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Mundo O teste da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca recomeçou no Japão, mas não nos Estados Unidos

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Resultados são um bom presságio para a eventual disponibilidade de uma terceira vacina desenvolvida no Ocidente para combater o novo coronavírus. (Foto: Reprodução)

Os testes clínicos da vacina experimental contra a covid-19 da AstraZeneca e da Universidade de Oxford recomeçaram no Japão quase um mês depois de terem sido suspensos devido a uma doença em um voluntário britânico, mas as conversas com autoridades dos Estados Unidos continuam.

A farmacêutica britânica disse nesta sexta-feira (2) que o teste de estágio inicial para intermediário da vacina contra o novo coronavírus foi retomado no Japão depois de consultas com a agência reguladora de saúde do país, a Agência Japonesa de Fármacos e Dispositivos Médicos.

Os testes globais da vacina, batizada de AZD1222 ou ChAdOx1nCoV-19, foram suspensos no dia 6 de setembro depois que o participante de um estudo adoeceu com o que se acredita ser uma inflamação espinhal rara chamada mielite transversa.

Como a Reuters noticiou na última quarta-feira (30), os testes no Reino Unido, Brasil, África do Sul e Índia já foram reiniciados, mas os testes norte-americanos continuam suspensos e as agências reguladoras ampliaram seu inquérito.

A AstraZeneca classificou a suspensão como um procedimento padrão de revisão, e um documento publicado pela Universidade de Oxford na internet no mês passado disse que a doença detectada no voluntário pode não estar associada à vacina.

Mas o incidente direcionou o foco para a segurança das candidatas sendo desenvolvidas na corrida por uma vacina eficaz contra a doença causada pelo novo coronavírus, que já cobrou mais de um milhão de vidas em todo o mundo.

A Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) ampliou sua investigação sobre a doença do voluntário e analisará dados de testes iniciais de vacinas semelhantes desenvolvidas pelos mesmos cientistas, disseram três fontes à Reuters.

Janeiro

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta sexta que a entrega das vacinas da Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, ao Brasil foi adiada de dezembro para o início de janeiro.

“Ficou para iniciar em janeiro a entrega inicial de 30 milhões. Na sequência, 70 milhões de insumos, de farmacológicos, para fabricar no Brasil, pela Fiocruz. Há uma cláusula no contrato permitindo o adiamento das fases de entrega ainda neste ano, mas vai depender do desenvolvimento”, explicou Pazuello, durante entrevista exclusiva à CNN Brasil.

O ministro ainda destacou que mesmo com o recebimento das doses, o processo de imunização depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Uma vez aprovada a vacina com registros internacionais, cabe à Anvisa certificar no Brasil. Quanto à velocidade da certificação e aceleração de fases, eu não tenho essa posição hoje, que é específica da Anvisa. Assim que tivermos a vacina e a autorização, começamos a vacinar”, acrescentou.

A declaração foi dada um dia depois que o órgão regulatório iniciou a análise do primeiro pacote de dados da vacina para chegar uma conclusão sobre a qualidade, segurança e eficácia do medicamento.

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