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Brasil O Tribunal Superior Eleitoral pediu que a Polícia Federal investigue uma mensagem que questiona as urnas eletrônicas e ameaça a ministra Rosa Weber

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Rosa Weber convocou uma reunião com os coordenadores das campanhas dos presidenciáveis Fernando Haddad e Jair Bolsonaro para combater as “fake news”. (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, pediu à PF (Polícia Federal) que investigue a origem de uma mensagem endereçada a ela com questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral.

Em tom ameaçador, o texto diz que Jair Bolsonaro (PSL) está eleito e haverá revolta popular se as urnas não confirmarem o resultado. “A senhora vai ver o povo na rua e os caminhoneiros parando este Brasil até que tenha novas eleições e com voto impresso”, diz a mensagem.

O texto foi enviado à conta oficial do TSE em uma rede social. Embora seu autor pareça ser um cidadão comum, os assessores da ministra pediram à polícia que verifique quem ele é e se o perfil é verdadeiro ou falso.

Mensagens intimidatórias para o tribunal e seus funcionários têm sido frequentes, mas esta chamou atenção por ser a primeira que teve Rosa como destinatária. “Espero que a sra. fique de olho”, diz o texto. “É só um aviso, com todo respeito.”

Reunião

Rosa Weber convocou para esta terça-feira (16) uma reunião com os coordenadores de campanha dos presidenciáveis Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). A ministra está em busca de pacto para combater as “fake news” neste segundo turno da corrida ao Palácio do Planalto. Haddad já havia proposto um acordo mas contou com a adesão de Bolsonaro.

Com isso, o TSE decidiu reforçar as ações de enfrentamento às noticias falsas disseminadas pela internet. A estratégia inclui a colaboração direta de três servidores da área técnica dentro do centro integrado que monitora a segurança das eleições, localizado em Brasília.

O objetivo é que os técnicos do TSE no CICCN (Centro Integrado de Comando e Controle Nacional) ajudem a Polícia Federal a identificar com maior rapidez informações falsas e permitam que o tribunal as desminta publicamente com celeridade. O foco será nas “fake news” que têm potencial de abalar o pleito institucionalmente, como as que falam de fraudes nas urnas eletrônicas.

A eventual remoção das “fake news” da internet continuará dependendo de processos judiciais que precisam seguir seus trâmites (e, por isso, podem levar dias), mas a expectativa é de encurtar o caminho.

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp foi identificado, no primeiro turno das eleições, como um dos principais meios de transmissão de “fake news”, mas o TSE tem afirmado que há dificuldades para tomar providências por causa de limitações técnicas – sobretudo a impossibilidade de identificar de onde primeiro partiu a informação falsa.

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