Terça-feira, 17 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 21 de março de 2021
Durante o seu mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump utilizou a sua conta do Twitter, reforçada com privilégios concedidos a líderes mundiais, para expor as suas ideias, grande parte das vezes de forma polêmica e reforçando a desinformação.
A gota d’água aconteceu no início de janeiro, com o comportamento do agora ex-presidente depois do ataque armado ao Capitólio e os incentivos à violência, levando diferentes redes sociais, incluindo o Twitter a bloquear Trump.
Esse episódio ainda perdura na memória da rede social, que se questiona se as regalias prestadas aos líderes mundiais ainda fazem sentido, ou se por outro lado devem ter o mesmo tratamento que os restantes utilizadores do Twitter. E no caso de um líder mundial violar uma das regras de conduta da plataforma, que tipo de ação será mais apropriada.
Antes de uma decisão, o Twitter quer ouvir os seus usuários, e por isso lançou um questionário, disponível até o dia 12 de abril, em 14 idiomas, incluindo português, de forma a garantir uma perspectiva global sobre as futuras decisões.
“Desde que lançamos os princípios das contas para os líderes mundiais em 2019, os políticos e os membros do governo estão constantemente evoluindo na forma como usam o nosso serviço. E queremos que estes se mantenham relevantes no Twitter, num discurso de política naturalmente sempre em mudança, e proteger a saúde das conversas públicas”, salienta a rede social. E por isso, o Twitter quer rever a abordagem às contas dos líderes mundiais, mas com a ajuda dos usuários.