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Geral O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que há total afastamento das Forças Armadas em relação à política

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Vice-presidente afirmou que fala do ministro do STF foi "totalmente fora de propósito". (Foto: Romério Cunha/VPR)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou ao blog de Gerson Camarotti, do portal de notícias G1, que há total afastamento das Forças Armadas em relação à política. Ele ressaltou que “nenhum oficial general em função de comando apareceu em manifestações”.

Mourão foi questionado pelo blog sobre o gesto da maior autoridade militar norte-americana, general Mark Milley, de pedir desculpas por ter participado de ato político ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Sobre se seria possível traçar um paralelo com a situação no Brasil e se é preciso ter esse afastamento da política por parte das Forças Armadas, Mourão foi direto: “São situações totalmente distintas, pois por aqui nenhum oficial general em função de comando apareceu em manifestações. Isso demonstra o total afastamento das Forças Armadas em relação à política. Os militares que estão no Governo, 99% da reserva, o fazem por livre vontade.”

Julgamento político

Nesta segunda-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas não aceitarão “um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito”, repetindo teor de nota divulgada na sexta-feira.

Nós, militares das Forças Armadas, e eu também sou militar, somos os verdadeiros responsáveis pela democracia em nosso país”, disse Bolsonaro em entrevista à rádio e TV BandNews.

Nós jamais cumpriríamos ordens absurdas, mas também jamais aceitaríamos um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito”, acrescentou o presidente.

A declaração desta segunda-feira, assim como a nota de sexta que foi assinada também pelo vice-presidente Hamilton Mourão e pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo , vem em meio ao julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das primeiras duas ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão, vitoriosa nas eleições de 2018.

Bolsonaro enfrenta ainda no Supremo Tribunal Federal um inquérito que investiga a possível tentativa de interferência na Polícia Federal. Além disso, há dezenas de pedidos de impeachment, sempre tratado como um julgamento político-jurídico, contra o presidente no Congresso. O Brasil já teve dois presidentes democraticamente eleitos que sofreram o impeachment e perderam seus mandatos: Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff.

O presidente voltou a criticar o julgamento das ações pelo TSE e a operação, dentro de um inquérito do Supremo sobre fake news, que teve como alvo aliados dele.

Bolsonaro afirmou não descartar concorrer à reeleição, mas que o seu interesse é buscar promover mudanças e que alguns cobram dele que se mude o Brasil em um ou dois anos.

Segundo o presidente, o objetivo é chegar bem em 2022 para formar uma grande bancada de deputados e senadores aliados, para conseguir fazer as mudanças desejadas. As informações são do portal de notícias G1 e da agência de notícias Reuters.

 

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