Terça-feira, 07 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2017
Agora é oficial. O Paris Saint-Germain anunciou no fim da tarde desta quinta-feira a contratação de Neymar, após pagar 222 milhões de euros (cerca de R$ 816 milhões) da multa rescisória ao Barcelona, na contratação mais cara da história do futebol. Neymar assinou um contrato de cinco anos, válido até 30/06/2022.
No PSG, o brasileiro vai usar a camisa 10, que era do argentino Pastore, que na quarta declarou que abria mão do número para Neymar.
“Estou muito feliz de me juntar ao Paris Saint-Germain. Desde que cheguei na Europa, o clube tem sido um dos mais competitivos e ambiciosos. O maior desafio, o que mais me motivou, é ajudar o clube a conquistar os títulos que os torcedores querem. Farei tudo o que posso para ajudar meus colegas de time, para abrir novos horizontes para o meu clube e trazer alegria aos milhões de torcedores espalhados pelo mundo” disse Neymar em comunicado divulgado pelo site oficial do PSG.
O pagamento, segundo nota divulgada pela diretoria catalã, foi efetuado por representantes legais de Neymar e nas dependências do clube. “Na tarde de quinta-feira, representantes legais de Neymar Jr. visitaram pessoalmente as dependências do clube e fizeram o pagamento de 222 milhões de euros em nome do jogador relativos ao término unilateral do contrato que uniu as duas partes”, diz o comunicado.
Mais cedo, nesta quinta-feira, a Liga Espanhola (“La Liga”) havia recusado o pagamento de 222 milhões de euros referentes à multa rescisória de Neymar. Representantes do jogador brasileiro tinham ido até a sede da Liga, em Madri, mas não conseguiram efetuar o repasse – na Espanha, é a La Liga que deve receber o dinheiro referente à rescisão de contratos e repassar aos clubes.
A postura da La Liga, que não deu maiores explicações para a recusa, despertou incomodou na Liga Francesa, que se mostrou “surpresa” e disse que daria suporte legal para o PSG concluir a negociação. De acordo com o jornal “Mundo Deportivo”, dirigentes da Liga Espanhola exigiam que o dinheiro da recisão viesse diretamente da conta bancária de Neymar, como manda a legislação do país em caso do acionamento de cláusulas contratuais de rompimento. (AG)