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Armando Burd Onde estão?

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Ministro questionou o cuidado com o sigilo da Lava-Jato. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo federal deveria divulgar em rádios e TVs, usar redes sociais, além de espalhar cartazes por todo o País com os dizeres: “Procuram-se especialistas em cálculos atuariais”. A busca já vem tarde.

A função é exercida por técnicos com denominação pouco usada e que até pode parecer estranha: atuário. Têm domínio sobre a aplicação de estatísticas e planificações, no cálculo dos riscos e de indenizações, especialmente em aposentadorias, fundos de pensão e seguros.

Com expertise em matemática, pesquisa e calcula probabilidades, avaliando riscos e fixando benefícios.

Momento de substituir

A proposta de reforma da Previdência, elaborada pelo governo, está na Câmara dos Deputados onde será criticada e torpedeada. Antes que as chamas dos debates subam, chamem o atuário para ocupar o lugar de demagogos e falastrões. Foi o que fizeram os países que criaram fundos de reserva e hoje pagam valores dignos para aposentados da iniciativa privada.

As decisões sobre o futuro da Previdência Social não poderão ser tomadas por interessados sem informações precisas.

Medida provisória deveria garantir que amadores ficarão afastados das discussões, dando lugar a quem conhece o assunto. Já pagamos preço demasiado por irresponsabilidades que ficarão impunes.

Queda de braço

No Palácio do Planalto, as alas se dividem. Há os que pretendem manter o regime especial de aposentadoria no setor público e outra que insistirá na extinção, durante votação da reforma da Previdência. A palavra final do presidente Jair Bolsonaro será dada com base em estudos do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Mais um capítulo

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, sem explicar o motivo, decidiu ontem dar mais 12 meses de prazo para o Congresso Nacional regulamentar os repasses da Lei Kandir.

A novela se repete com o famoso enredo: o governo federal deve, não nega e não paga.

Quando não tem bússola

A História registra incontáveis exemplos: governo que não tem noção sobre como deve andar acaba chegando no lugar errado.

Começo é assim

Jorge Kajuru, showman da TV, foi ontem à tribuna criticar o custo anual dos 81 senadores (2 bilhões e 430 milhões de reais) e dos 513 deputados federais (4 bilhões e 300 milhões). Sem contabilizar as despesas com aposentadorias e pensões. Kajuru conquistou o primeiro mandato no Senado pelo PSB de Goiás e está inconformado com os gastos. Vassoura nova é assim. Depois, conforma-se.

Falsa intimidade

O ex-ministro Gustavo Bebianno, durante as conversas gravadas, exagerou no capitão pra cá, capitão pra lá. Bolsonaro é presidente.

Enlouqueceu

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, além de oprimir o povo, agora quer matar de fome. É a única justificativa para o fechamento da fronteira com o Brasil, onde a população busca alimentos.

Deu certo

O jornal Clarin, de Buenos Aires, publicou ontem reportagem, relembrando que, em 1998, uma fábrica de sapatos de Picada Café, localizada a 80 quilômetros de Porto Alegre, fechou. Em vez de receber indenizações, os funcionários pediram para ficar com as instalações. Nasceu a Coopershoes (Cooperativa de Trabalho e Indústria de Calçados Joanetense). Hoje, tem 5 fábricas distribuídas entre Brasil e Argentina com 5 mil funcionários. A planta do Ceará é considerada a mais moderna do mundo.

Primeira avaliação

Assessores com vivência de 52 dias no Palácio do Planalto concluem: governador de Estado que não chora sobre as dívidas é contabilizado como otimista.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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