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Mundo Os Estados Unidos prometem ajudar a Colômbia em caso de ataque da Venezuela

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A cúpula está programada para ocorrer na sede da ONU em Nova York no dia 23 de setembro. (Foto: Joyce N. Boghosian/The White House)

Francisco Santos, embaixador colombiano nos Estados Unidos, afirmou que os EUA garantiram que ajudarão a Colômbia em caso de um conflito armado com a Venezuela. De acordo com Santos, os EUA ofereceram ajuda durante encontro entre o secretário de Defesa Mark Esper e o ministro de Defesa colombiano Guillermo Botero, na quarta-feira (11), em Washington. Em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo, Santos falou ainda que a invocação do TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca) terá limites e deixou claro que a decisão não implica o uso da força. As informações são do jornal Gazeta do Povo e da revista Exame.

“O enviado especial dos EUA para a Venezuela, Elliot Abrams, já havia dito na terça-feira que se as tropas do regime chavista decidirem atacar pela fronteira com a Colômbia, o governo americano apoiaria o governo de Iván Duque.

“Os Estados Unidos não estão mais perto de um conflito militar com a Venezuela, mas me preocupa muito a fronteira entre Colômbia e Venezuela”, disse Abrams em uma videoconferência de Bruxelas, onde estava para discutir a crise venezuelana com membros da União Europeia. “Essa situação é muito perigosa porque se há ataques transfronteiriços da Venezuela para a Colômbia, podemos esperar que os colombianos reajam. Obviamente apoiaríamos plenamente a Colômbia nessa situação”.

Acordo assinado

Os Estados Unidos invocaram o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca diante de exercícios militares “belicosos” por parte do governo venezuelano de Nicolás Maduro na fronteira com a Colômbia, e depois de uma convocação da OEA a seus chanceleres.

O TIAR é um texto herdado da Guerra Fria e assinado em 1947 no Rio de Janeiro, que prevê de maneira comparável ao artigo 5 do tratado fundador da OTAN uma assistência mútua em caso de ataque militar lançado do exterior contra uma das partes do acordo.

“Recentes movimentos belicosos de mobilização na fronteira com a Colômbia por parte de militares venezuelanos, assim como a presença de grupos ilegais armados e organizações terroristas no território venezuelano demonstram que Nicolás Maduro não é apenas uma ameaça ao povo venezuelano, suas ações também ameaçam a paz e a segurança dos vizinhos da Venezuela”, afirmou em um comunicado o secretário de Estado, Mike Pompeo, ao ativar o TIAR.

Colômbia e Venezuela compartilham uma fronteira de 2.200 quilômetros, onde Maduro ordenou exercícios militares até 28 de setembro com a mobilização de 150.000 agentes e um sistema de mísseis ante supostas ameaças de Bogotá em um cenário de tensão entre os países, que em fevereiro romperam as relações.

O governo do presidente colombiano Iván Duque nega qualquer plano contra a Venezuela e pediu “serenidade” diante da escalada de tensões.

O líder opositor venezuelano Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, solicitou a invocação do TIAR, revelou Pompeo em um comunicado, que foi publicado no Twitter pelo presidente Donald Trump na madrugada de quinta-feira.

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