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Por Redação O Sul | 11 de junho de 2020
Os Estados Unidos ultrapassaram a marca de dois milhões de casos do novo coronavírus, confirmou o portal da Universidade Johns Hopkins, plataforma que registra o avanço da doença em todo o mundo.
Até às 7h desta quinta-feira (11), eram 2.000.464 contaminações no país, com 112.924 óbitos relacionados à Covid-19. Os três Estados com mais casos, em números absolutos, se mantêm: Nova York, com 380.156, Nova Jersey, com 165.346 e Califórnia com 139.715 contaminações. Nos óbitos, a lista tem Nova York (30.542), Nova Jersey (12.377) e Massachusetts (7.454).
Os EUA lideram com folga o ranking tanto de infecções quanto de mortes. Para se ter uma ideia, é preciso somar os casos dos outros cinco países mais afetados para se chegar a marca de dois milhões: Brasil (772.416), Rússia (501.800), Reino Unido (291.588), Índia (286.576) e Espanha (242.280).
Entre os países mais afetados, os norte-americanos tem uma taxa de 603,1 casos por 100 mil habitantes – atrás apenas de Peru (636,9/100 mil) e Chile (762,2/100 mil). No caso dos falecimentos, após os EUA, aparecem Reino Unido (41.213), Brasil (39.680), Itália (34.114) e França (29.322).
Os EUA haviam passado da marca de um milhão de casos em 27 de abril. Naquele dia, a nação registrava 56.803 vítimas da Covid-19. No mundo, são 7.394.801 contaminados e 417.022 mortes registradas.
Economia
Os Estados Unidos não fecharão sua economia novamente em caso de uma segunda onda de Covid-19, afirmou nesta quinta-feira (11) o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, após vários estados do país registrarem um aumento no número de casos.
“Não podemos fechar a economia de novo. Creio que aprendemos que se um fechar a economia, estará gerando mais prejuízos”, disse Mnuchin à rede CNBC.
As medidas de contenção dispostas pelo governo federal e pelos estados para impedir a propagação do vírus afetaram gravemente a maior economia do mundo, gerando dezenas de milhões de demissões desde meados de março e uma taxa de desemprego de 13,3% em maio, um número que lembra a Grande Depressão de 90 anos atrás.
Mnuchin mencionou o “dano econômico” dos fechamentos de negócios e comércios em todo o país, assim como as dificuldades no plano médico, “e todo o restante”.
No entanto, defendeu posteriormente as medidas de contenção tomadas e elogiou a resposta à crise do presidente Donald Trump. As informações são das agências de notícias Ansa e AFP.