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Música Os herdeiros do cantor Prince processaram um hospital e uma farmácia por homicídio

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Parentes de artista acusam médico e farmacêuticos de não terem evitado overdose. (Foto: Reprodução)

Os herdeiros de Prince entraram na Justiça contra uma rede de hospitais e uma farmácia Walgreens sob a alegação de que as companhias poderiam ter evitado a morte do cantor, em abril de 2016. Documentos registrados em um tribunal de Chicago (EUA) mostram que os parentes do músico acusam as empresas de não diagnosticar propriamente o astro dias antes da fatalidade, quando ele já estava sob efeito de excesso de opiáceos que tomava para tratar dores crônicas nos quadris e nos joelhos.

A acusação de homicídio culposo — em que não há intenção de matar, mas sim omissão de cuidados — foi protocolada no Tribunal do Condado de Cook, em Chicago. No processo, um médico e um farmacêutico do Centro Médico Trinity, de Rock Island, no Estado do Illinois, são acusados de falhar na detecção do prolongado estado de overdose do astro pop. Prince foi encontrado morto na sua mansão em Minnesota, e a autópsia mostrou que o artista tinha excesso de opioides no corpo.

Os seis herdeiros do americano ainda acusam dois farmacêuticos da rede Walgreens de distribuir medicamentos prescritos indevidamente para Prince, segundo o processo. O médico que receitou opioides para o astro no nome do guarda-costas Kirk Johnson concordou em pagar R$ 100 mil de multa para encerrar um processo civil.

Representantes do hospital ainda não se manifestaram sobre o processo. Ao “Minneapolis Star-Tribune”, um porta-voz de uma companhia ligada à rede destacou que a empresa não comenta litigâncias em curso. A Walgreens declinou o pedido de posicionamento.

A causa oficial da morte de Prince foi uma overdose do analgésico fentanil, cujos efeitos têm mais impacto no organismo do que os da heroína. O artista se tornou dependente dos opioides depois de anos de performances em alto nível nos palcos pelo mundo. Fotos e documentos divulgados pela polícia do condado de Carver, na semana passada, revelaram uma variedade de drogas do tipo na casa do cantor, receitas médicas no nome de seu guarda-costas e uma bolsa lotada de dinheiro com “ópio” escrito nas laterais.

Depois de dois anos de investigação, a polícia informou que não haveria acusação criminal pela morte de Prince. Os investigadores destacaram que não encontraram o responsável e a fonte da droga que matou o cantor. O falecimento do músico desencadeou uma batalha legal entre seus irmãos e meio-irmãos pela herança, estimada em centenas de milhões de dólares.

O americano morreu um dia antes de uma consulta marcada com um médico da Califórnia especializado em tratamento de vícios. Os investigadores divulgaram imagens de Kirk pegando produtos vendidos sob prescrição médica em uma farmácia. Ele foi filmado duas vezes em um intervalo de 90 minutos no estabelecimento, na véspera da morte de Prince.

 

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