Terça-feira, 18 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2016
Embora o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto esteja propondo que o partido faça uma espécie de acordo de leniência no âmbito da Operação Lava-Jato, dirigentes petistas afirmam que ele não fará delação premiada. Condenado a 24 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, ele cumpre pena há um ano e dois meses em Curitiba (PR).
Segundo dirigentes do PT, o ex-tesoureiro propôs que o partido negocie um acordo de leniência, o que foi descartado. Esses acordos são uma espécie de delação premiada para pessoas jurídicas. Empresas colaboram com as investigações em troca de um alívio nas punições administrativas, como a proibição de fazer contratos com o poder público.
Integrantes da direção do PT afirmam que essa figura jurídica não existe para partidos e que, de qualquer forma, não livraria dirigentes petistas de eventuais condenações criminais. Outra preocupação é com o desgaste político de tal iniciativa. (AG)