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Brasil Os Correios suspendem as postagens de Sedex em todo o País devido à greve dos caminhoneiros

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Reajuste é mais que o dobro da inflação nos últimos 12 meses; preços dos serviços de encomenda já haviam subido 8% em fevereiro. (Foto: Reprodução de internet)

Em razão da paralisação dos caminhoneiros, os Correios suspenderam temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados (Sedex 10, 12 e Hoje). Em comunicado, a estatal informou ainda que a paralisação também tem gerado “forte impacto” e atrasos nas operações da empresa em todo o País.

“Tendo em vista comprometer a distribuição, também haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC [entrega não expressa], bem como das correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve”, destacou a empresa.

As operações dos Correios envolvem mais de 25 mil veículos, 1,5 mil linhas terrestres e 11 linhas aéreas, que circulam pelo País de Norte a Sul. A empresa diz entregar mensalmente cerca de meio bilhão de objetos postais, entre eles 25 milhões de encomendas.

“Os Correios estão acompanhando os índices operacionais de qualidade de toda essa cadeia logística e, tão logo a situação do tráfego nas rodovias retorne à normalidade, a empresa reforçará os processos operacionais para minimizar os impactos à população”, acrescentou o comunicado.

Caminhoneiros voltaram a bloquear as rodovias do País nesta quarta-feira (23) em protesto contra o aumento nos preços dos combustíveis. A Petrobras anunciou na véspera que a política de reajuste dos preços não mudará. Já o governo informou que eliminará a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) que incide sobre o diesel quando o Congresso Nacional aprovar o projeto da reoneração da folha de pagamentos.

Se o projeto de reoneração for aprovado, o Legislativo fará, na prática, com que haja aumento nas receitas da União, que, em troca, cortará o tributo incidente sobre os combustíveis. De acordo com o Ministério da Fazenda, a alíquota atual da Cide sobre o diesel representa menos de R$ 0,05 por litro.

Privatização

O presidente dos Correios, Carlos Roberto Fortner, disse ser contra a privatização da companhia, apesar de ser “inegável que exista a ameaça” de levar à frente esse plano. “Eu, particularmente, sou contra”, afirmou o executivo neste mês em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Fortner informou que todos os presidenciáveis com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto estiveram no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. “Chegaram todos eles, sem exceção, falando em privatização”, disse.

O presidente afirmou que duas coisas justificariam a privatização dos Correios: a perda de qualidade nos serviços oferecidos e os prejuízos para o governo, “para o bolso do contribuinte”. Segundo ele, a gestão trabalha para impedir que isso aconteça.

O executivo afirmou que ainda não foi finalizado o estudo que indicou a necessidade de fechar agências e demitir funcionários. “Não estou convencido sobre o fechamento de nenhuma dessas agências”, disse Fortner, durante a audiência pública.

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