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Armando Burd Os sem perspectivas

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que a votação da reforma da Previdência ocorrerá após o carnaval. (Foto: Agência Câmara)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O que esperar de um país em que 25,8 por cento dos jovens de 16 e 29 anos não trabalham nem estudam?

O dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgado ontem, permite prever: a massa carcerária aumentará rapidamente.

Choque inicial

O novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que assumiu ontem, quer logo deixar claro quem dá a última palavra. Afirmou que “não há compromisso do Palácio do Planalto em flexibilizar a proposta de reforma da Previdência em relação aos servidores públicos”.

Quinta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que o governo estudava fazer uma modificação pontual no texto da reforma no capítulo dos servidores.

O ex-banqueiro falará cada vez menos.

Incontestável

O que ainda não foi percebido: a Previdência contribui para promover a transferência de renda dos mais pobres aos mais ricos, quando deveria ocorrer o contrário. Quem provê isso é o Estado, que distribui de forma desigual os recursos da sociedade.

Data especial

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que a votação da reforma da Previdência ocorrerá após o carnaval. Para aprovar, aposta na ressaca que deixará Suas Excelências imunes a críticas de prejudicados.

Para onde vai o dinheiro

Os gastos da prefeitura de Porto Alegre, de 7 bilhões e 200 milhões em 2018, serão menores do que os do Congresso Nacional, que chegarão a 10 bilhões e 500 milhões de reais.

Estão destinados 6 bilhões e 100 milhões de reais para a Câmara dos Deputados e 4 bilhões 400 milhões de reais ao Senado.

É sempre assim

No começo, muita fumaça. Depois, pouco fogo. A CPI da JBS teve final melancólico esta semana. A aprovação do relatório foi em sessão esvaziada. Instalada a 5 de setembro deste ano, o interesse diminuiu à medida em que outros escândalos suplantaram as proezas dos irmãos Batista.

Vão tirar de circulação

A Brigada Militar começa, neste final de semana, as operações da Balada Segura por todo o Litoral Norte e Sul. A fiscalização para localizar motoristas bêbados será diária e se estenderá até o fim de fevereiro.

Identificado de longe

Boneco de 12 metros do deputado federal Jair Bolsonaro vai acompanhar os roteiros de campanha à Presidência da República.

O que precisam fazer

O Senado avalia projeto que obriga as faturas dos cartões de crédito a apresentar de forma clara os juros mensais e anuais cobrados de quem não paga o valor total. Isso já ocorre. O que os parlamentares precisam é derrubar as taxas que lideram o ranking mundial, verdadeiros assaltos ao bolso dos consumidores.

Risco de impropriedade

Muitas empresas de Porto Alegre, que promovem festas de final de ano para os funcionários, pedem que os oradores não falem sobre política. Os organizadores temem excessos e argumentam que familiares estarão presentes.

Não recuou

“Se me prenderem, saio da cadeia para o Palácio do Planalto. Sou assim, um homem do povo, um produto genuíno da democracia”. A frase, bastante atual, pertence ao senador Magalhães Pinto e foi dita a 16 de dezembro de 1977. Pretendia disputar a Presidência da República e suas manifestações contrariavam o regime militar, que preferia distância do assunto. Recebeu sinais de que poderia ser preso e respondeu com a coragem dos mineiros.

Para embaralhar

Certos discursos em campanhas eleitorais confundem inicio, meio e fim, porque não seguem esta ordem.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/os-sem-perspectivas/ Os sem perspectivas 2017-12-16
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