Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 4 de novembro de 2019
As ações de tecnologia impulsionavam os três principais índices de Wall Street a novos recordes nesta segunda-feira, com esperanças de um acordo comercial entre Estados Unidos e China e uma economia doméstica em melhora amparando o apetite ao risco.
Washington e Pequim disseram na sexta-feira que fizeram progressos para acabar com uma guerra comercial, com autoridades dos Estados Unidos indicando que um acordo pode ser assinado este mês.
Além disso, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse no domingo que as licenças para as empresas norte-americanas venderem componentes para a Huawei Technologies Co. da China serão liberadas “muito em breve”.
Oito dos 11 principais setores do S&P 500 subiam, com o de energia liderando os ganhos na esteira do aumento dos preços do petróleo, enquanto as ações de tecnologia proporcionaram o maior impulso aos índices devido a uma alta em ações de fabricantes de chips, que são sensíveis às questões comerciais.
O índice Philadelphia de semicondutores alcançou um novo recorde, com o índice em alta de 1,4%.
“Há um entusiasmo crescente com um acordo comercial, uma vez que avanços estão sendo feitos nessas negociações”, disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities, em Nova York.
A temporada de balanços corporativos do terceiro trimestre também tem sido um fator importante para os mercados, com 76% das empresas S&P 500 que divulgaram resultados até agora superando as expectativas de lucro, segundo dados da Refinitiv.
Às 12h40min (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,51%, a 27.487 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,481592%, a 3.082 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,52%, a 8.430 pontos.
Remoção de tarifas
A China está pressionando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a remover mais tarifas impostas em setembro antes da assinatura do acordo comercial entre os dois países, informou o site Politico nesta segunda-feira, citando três pessoas familiarizadas com discussões internas.
Pequim também está pressionando os Estados Unidos a remover uma tarifa de 15% que foi imposta sobre cerca de 112 bilhões em mercadorias chinesas em 1º de setembro, mas nenhuma decisão foi tomada, informou o Politico citando fontes.