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Colunistas Padilha atribui crise ao “pragmatismo político”

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Eliseu Padilha foi agraciado ontem com a Medalha do Mérito Farroupilha. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ministro da Aviação Civil e integrante da articulação política do governo federal ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer, Eliseu Padilha foi agraciado ontem com a Medalha do Mérito Farroupilha, a mais alta distinção da Assembleia gaúcha. Depois de agradecer a distinção, Padilha recordou sua trajetória política e autointitulou-se “um político de centro-esquerda”, com base nas influências que sofreu, desde Julio de Castilhos, Borges de Medeiros e Getúlio Vargas. Não deixou de fazer uma referência à grave crise no País, afirmando que ela é fruto “de uma forma de se fazer política com pragmatismo, e quando se faz política de forma pragmática, desembocamos em crises políticas como esta”.

A crise gaúcha

Sobre a crise gaúcha, Padilha dirigiu-se ao governador José Ivo Sartori, presente à homenagem, afirmando que será necessário, para enfrentar o desafio de obter o equilíbrio fiscal do Estado, “agir com genialidade”, embora lembrasse que “o desafio é de todos, inclusive dos cidadãos”. Padilha afirmou que acredita “sem limites no potencial do RS. Mais do que nunca, creio na capacidade criadora e no talento dos gaúchos”.

Ao final, Padilha, depois de encerrar o seu pronunciamento, voltou ao microfone para mencionar a presidente Dilma Rousseff, a quem atribui um papel decisivo no enfrentamento da atual quadra de dificuldades do País.

Michel Temer enviou mensagem

O vice-presidente Michel Temer, no exercício da Presidência da República, enviou uma mensagem significativa para Eliseu Padilha, justificando sua ausência na homenagem de ontem. Reiterou que tem Padilha como grande amigo e cumprimentou a Assembleia gaúcha pela concessão da medalha.

Ziulkoski distante da CNM

Presidente da Confederação Nacional dos Municípios e um dos símbolos do municipalismo brasileiro, o gaúcho Paulo Ziulkoski esteve ontem na homenagem ao ministro Eliseu Padilha. Ainda recuperando-se de um grave problema de saúde, Ziulkoski revelou ao colunista que já admite reduzir o ritmo intenso de atividades à frente da CNM, em razão da saúde debilitada. Pretende, ao encerrar este que poderá ser seu último mandato, entregar a nova sede própria da Confederação em Brasília.

Loteria da Saúde

Um dos articuladores do PSC (Partido Social-Cristão), o advogado Luiz Fernando Sanzi está buscando apoio junto à classe política, para que, “nos mesmos moldes como vem sendo criada uma nova loteria para levantar recursos para o futebol, se crie uma loteria pára alavancar a saúde e os hospitais”. Sanzi sugere até o nome da nova loteria: SOS Saúde.

CCJ escapou da armadilha

Os deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa começam a dar-se conta da armadilha que representa o relatório elaborado pelo corregedor da Casa, deputado Marlon Santos (PDT), com respaldo do presidente da comissão de Ética, Juliano Roso (PCdoB). Graças a um pedido de vista de Ciro Simoni (PDT), a votação foi adiada e acabou não acontecendo ontem. Respondendo a ações judiciais propostas pelo Cremers (Conselho Regional de Medicina), Marlon Santos foi o autor do relatório que propõe como única alternativa à denúncia contra Diógenes Basegio, que é médico, a perda do mandato. Juliano Roso, caso se concretize a perda do mandato de Basegio, elimina um poderoso adversário político local, em Passo Fundo. A denúncia oferecida contra Basegio – manter assessor no interior – é risível: hoje, praticamente todos os senadores, deputados federais e deputados estaduais mantêm, com previsão legal, assessores no interior, dos quais é impossível controlar a carga horária. Todos podem ser considerados fantasmas, por não atuarem nos gabinetes parlamentares.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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Padilha atribui crise ao “pragmatismo político”.
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https://www.osul.com.br/padilha-atribui-crise-ao-pragmatismo-politico-2/ Padilha atribui crise ao “pragmatismo político” 2015-10-21
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