Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 8 de junho de 2019
Duas famílias passeavam, entre outros tantos turistas, pelo reservatório de El Yeso, na Cordilheira dos Andes, no Chile, quando um deslizamento de pedras pôs fim às vidas de suas filhas. Isadora Bringel, de sete anos, e Khálida Carvalho Trabulsi, de três, foram atingidas, naquela segunda-feira (3), e não resistiram.
O portal O Sul conversou com o pai de Isadora, Marcelo Bringel Carvalho, que organiza o retorno ao Brasil, após a liberação do corpo da filha. O médico compartilhou seus sentimentos sobre tudo que está vivendo: “Muito doloroso, pois tivemos que enfrentar, além da dor da perda… a burocracia chilena!”, desabafou Marcelo.
Ele contou que muitas pessoas “comovidas” com a dor da família, auxiliaram para que pudessem dar andamento nos trâmites legais e comemorou a volta para casa: “Já estamos retornando para o Brasil”, disse, demonstrando alívio.
Marcelo fez questão de destacar que, em nenhum momento, imaginou que sua filha estaria correndo risco. “Nunca foi a intenção de nenhum pai levar seus filhos para lugares perigosos”, destacou ele. Porém, no momento, o médico afirmou que não pretende falar sobre ação judicial contra a empresa de turismo que os guiou até o local do acidente. “Momento é de luto”, afirmou, e fez um apelo à reportagem: “Peço que ressalte o tanto que nossas filhas eram importantes”.
Redes sociais
Marcelo também é pai de Ivaldo e de Isis. Isadora era a filha do meio. Em suas redes sociais, ele fez uma série de postagens em homenagem à menina. “Só tenho que agradecer a oportunidade de ter sido teu pai… minha filha”, escreveu em uma foto. “Egoísmo seria se ela fosse só minha…Obrigado, Deus, por ter me escolhido para ser pai”, dizia a legenda de outra imagem.
Junto a um vídeo de Isadora cantando, o pai afirmou: “Meu Anjo!!! Eu sei que nunca me deixou”.