Sexta-feira, 09 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 23 de junho de 2015
A estudante Jadd Maria Natividade Índio do Brasil de Menezes, 27 anos, conquistou na Justiça o direito de incluir o nome de batismo “Jadd” na certidão de nascimento. Tudo isso para consertar o esquecimento do pai ao registrá-la no cartório.
“Quando eu tinha 5 anos de idade, a minha mãe precisou me colocar na creche, mas eu ainda não era registrada e só o meu pai poderia me registrar no cartório. Na época, eles já estavam separados e ela pediu para ele me registrar como Jadd. Mas quando o meu pai chegou lá [cartório] e esqueceu meu nome, então o escrivão sugeriu que colocasse o nome da minha avó, porque era fácil de lembrar”, relatou.
A conquista foi consequência da ação da advogada Iasmin Siqueira, que entrou na Justiça em junho de 2014 para retificar o nome da estudante. Um ano depois do andamento do processo, o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito, de Campo Grande (MG), deu parecer favorável após uma audiência, para incluir Jadd no nome de registro da jovem.
“O mais engraçado é que, o Maria Natividade, que andou comigo todos esses 27 anos, não me incomoda mais. Depois de ter incluído o Jadd, ficou irrelevante, porque eu até poderia tirar esse nome, mas optei por deixar”, explicou a estudante. (AG)