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Mundo Papa reza pelas “vítimas da guerra” em cidade iraquiana devastada pelo Estado Islâmico

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No terceiro e último dia de sua histórica visita ao Iraque, sob fortes medidas de segurança, o papa falou sobre o destino da comunidade cristã iraquiana

Foto: Reprodução
Em documento assinado em 23 de maio, o papa argentino prometeu tolerância zero contra a pedofilia. (Foto: Divulgação/Vaticano)

Em meio às ruínas deixadas pelos extremistas islâmicos, o papa Francisco rezou, neste domingo (07), pelas “vítimas da guerra” contra o grupo EI (Estado Islâmico) na cidade iraquiana de Mossul, “capital do califado” derrotado há três anos.

No terceiro e último dia de sua histórica visita ao Iraque, sob fortes medidas de segurança, o papa falou sobre o destino da comunidade cristã iraquiana, uma das mais antigas do mundo, mas também uma das mais exiladas.

“O trágico declínio dos discípulos de Cristo, aqui e em todo o Oriente Médio, é um dano incalculável não apenas para os indivíduos e comunidades afetadas, mas para a própria sociedade que eles deixam para trás”, declarou.

Neste país de 40 milhões de pessoas, quase todas muçulmanas, há 400.000 cristãos, um número muito menor em comparação com os 1,5 milhão antes da invasão dos Estados Unidos em 2003.

Em Mossul, que há séculos foi uma próspera cidade comercial, as autoridades católicas não conseguiram encontrar uma igreja em boas condições para receber o papa argentino, que realiza a primeira viagem de um sumo pontífice ao Iraque.

No total, 14 igrejas na província de Nínive (norte), cuja capital é Mossul, foram destruídas, incluindo sete templos dos séculos V, VI e VII. Por isso, foi necessário instalar um palco nas ruínas de quatro igrejas de diferentes dioceses, incluindo a igreja de Al Tahira de Mossul, de mais de mil anos de idade.

Foi neste lugar que o papa se dirigiu a uma pequena multidão animada. Nos arredores, forças de segurança e controles foram implantados em toda a província, onde células jihadistas ainda persistem, apesar da derrota militar do EI no final de 2017.

Em alerta 

O domingo é o dia em que os guarda-costas e as forças de segurança deverão estar mais alertas. Os poucos quilômetros que o papa percorreu por estrada foram em carro blindado. A maior parte dos 1.445 km de itinerário percorrido na sexta-feira foi em avião ou helicóptero para sobrevoar as áreas e evitar aquelas onde ainda se escondem células extremistas clandestinas.

E tudo isso em meio a um confinamento total decretado até segunda-feira (dia de sua partida) para enfrentar a Covid-19, que registra recordes de casos no país. Mas, apesar desse contexto complexo, os cristãos iraquianos esperam por uma mensagem de esperança nesta visita papal.

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