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Notícias Para evitar o contágio por coronavírus, a rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul tem as aulas suspensas

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Objetivo é reduzir as chances de propagação do coronavírus em ambientes propícios a aglomerações. (Foto: Arquivo/EBC)

Ao anunciar novas medidas para conter a propagação do coronavírus no Rio Grande do Sul (que serão reunidas em um novo decreto), o governador Eduardo Leite determinou a suspensão das aulas na rede estadual por duas semanas, a partir desta quinta-feira. O prazo poderá ser prorrogado. Também foi recomendado que as instituições privadas e municípios adotem a mesma medida, cujo principal objetivo é evitar aglomerações.

Outras ações confirmadas pelo Palácio Piratini envolvem a suspensão de eventos do Executivo gaúcho com mais de 100 pessoas e a recomendação para que outras realizações desse porte sejam adiados ou cancelados em todo o território. Para os servidores com mais de 60 anos, com doenças crônicas ou em gestação, o expediente será cumprido por meio de “teletrabralho” – salvo exceções como trabalhadores das áreas da saúde e segurança pública.

Funcionários públicos desses segmentos essenciais poderão, ainda, ser chamados a interromper férias ou licença. Também foi adiado em 120 dias o recadastramento de servidores aposentados e pensionistas. “Os aposentados, pela maior idade, estão no grupo de risco e devem evitar exposições desnecessárias”, ressalta o texto divulgado no site oficial www.estado.rs.gov.br.

Ao longo dos próximos dois dias, gestores e outros profissionais da área farão reuniões de preparação para que essa suspensão ocorra com o mínimo transtorno possível aos alunos e famílias, bem como para programar como as instituições de ensino devem operar durante a paralisação.

“Nesse período, as escolas vão passar orientações sobre prevenção para pais e alunos”, promete o governo. O governo também ressalta que, neste período de duas semanas, os alunos receberão tarefas para serem feitas em casa e que, por enquanto, não está prevista a antecipação das férias.

Além disso, o governo do Estado fará reuniões com representantes municipais, do setor de transportes e da iniciativa privada para que sejam adotadas medidas em todas as instâncias de forma a evitar aglomerações e deslocamento simultâneo de muitas pessoas em ambientes públicos ou coletivos.

“Sem pânico”

Na avaliação de Eduardo Leite, porém, não há motivo para pânico. “Todas essas políticas estão sendo estabelecidas para retardar o avanço do vírus”, argumentou durante transmissão nas redes sociais. “É uma demonstração importante para que as pessoas redobrem os cuidados e possamos diminuir a velocidade da disseminação do coronavírus e, assim, mantenhamos os casos complexos dentro da capacidade de atendimento da nossa rede de saúde.”

“Estamos atuando com vigilância e serenidade e não hesitamos em tomar medidas drásticas”, prosseguiu. “Mas vamos fazê-las de acordo com a necessidade no nosso Estado. Repito: não há motivo para pânico e correria. Manteremos a normalidade, apenas com redução de exposição, menor circulação em espaços compartilhados, especialmente de grandes grupos em ambientes fechados, procurando cuidar de nós mesmos para protegermos os outros, principalmente os dos grupos de risco”

Ainda segundo ele, já que os casos da doença chegaram ao Estado, é preciso restringir o contato social entre as pessoas, diminuindo a exposição ao vírus, a fim de que o avanço seja mais lento. Ele também mencionou estudos realizados pelas equipes da Seplag (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão). “É fundamental a prevenção a partir da chamada etiqueta respiratória e da higienização frequente dos locais.”

(Marcello Campos)

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