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Política Para o senador e general da reserva Hamilton Mourão, Lula cria desgaste desnecessário com troca no Exército

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Para Hamilton Mourão (foto), afastamento de Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro, não deveria ocorrer antes de término de investigação

Foto: Agência Brasil
Para ex-vice-presidente e general da reserva, afastamento de Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro, não deveria ocorrer antes de término de investigação. (Foto: Agência Brasil)

O senador eleito e general da reserva Hamilton Mourão considerou neste sábado (21) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cria um desgaste desnecessário ao demitir o comandante do Exército Júlio César Arruda.

Na avaliação do ex-vice-presidente, tudo o que o governo petista não precisa neste momento é uma “questão militar”. Lula tenta reconstruir pontes com as Forças Armadas após demonstrar desconfiança pública em relação aos militares.

“Tudo o que o governo federal não precisa agora é uma questão militar. Veja a história”, ressaltou o general da reserva. Mourão também defendeu que um eventual afastamento do tenente-coronel Mauro Cid de um posto militar em Goiás deve ocorrer após investigação sobre as denúncias contra ele quando atuava como ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A resistência em afastar o militar foi um dos motivos que levou à saída de Arruda do comando do Exército. Lula pediu que Mauro Cid fosse afastado do posto, mas Arruda teria se negado antes da conclusão das investigações.

“Pelo que entendi, tudo gira em torno do Cid, que é investigado. Portanto, vamos seguir os passos corretos e, caso ele seja condenado, aí sim tomar as providências necessárias”, defendeu Mourão.

Cid é investigado no âmbito de pelo menos dois inquéritos contra Bolsonaro. O primeiro deles no qual o ex-presidente associou a vacina contra o coronavírus à contaminação ao vírus da Aids. E o segundo em relação a live presidencial na qual Bolsonaro afirmou haver indícios de fraude nas urnas eletrônicas.

Além do não afastamento de Mauro Cid de um posto militar em Goiás, Arruda vinha sendo criticado por ter impedido a Polícia Militar do Distrito Federal de prender militantes bolsonaristas que estavam no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército na noite de 8 de janeiro, após vandalismo na Esplanada dos Ministérios.

Além disso, segundo relatos de dirigentes petistas, Arruda resistia a realizar investigações internas nas Forças Armadas para apurar a eventual participação de militares da ativa nos episódios criminosos.

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