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Armando Burd Para se defender

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Psol fez o lançamento da pré-candidatura do vereador Roberto Robaina ao governo do Estado. (Foto: Câmara Municipal de Porto Alegre)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Se quiser continuar vivo na política, Michel Temer não terá outra saída: precisará concorrer à reeleição. Com exceção de Henrique Meirelles, os demais candidatos à Presidência da República vão atacá-lo. A campanha será a única chance para se defender. Ficando fora da corrida, será atropelado.

Baterá forte
O PSol fez, ontem à tarde, na Câmara Municipal de Porto Alegre, o lançamento da pré-candidatura do vereador Roberto Robaina ao governo do Estado. No discurso, ficou claro: fará a oposição mais forte à atual gestão.
Robaina é formado em História com mestrado em Filosofia e integrou o diretório nacional do PT, de 1997 a 2003, quando entregou o cargo. No ano seguinte, participou da fundação do PSol.

De cidade em cidade
O governador José Ivo Sartori será visto cada vez menos no Palácio Piratini, se aceitar sugestão de assessores, iniciando no final de abril a gestão itinerante. O motivo torna-se evidente.

Não faz sentido
O dia a dia do noticiário mostra como é minúscula e irrelevante a politicazinha para os destinos do País. Há disputas de vaidades, excesso de conclaves partidários vazios, ambições rasteiras e preocupações pouco consistentes com o interesse público.

Temas da moda
O Brasil é uma enorme caixa de ressonância para ideias vindas de fora. Por algum tempo, alcançam maior importância do que merecem.

Lados opostos
Segue o embate do prefeito Nelson Marchezan Júnior contra a Confraria Burocrática, que não quer tirar os obstáculos, retardando pequenos e grandes empreendimentos em Porto Alegre.

Falta transparência
Após os 94 dias de greve dos professores estaduais, no ano passado, surgiu acordo de recuperação das aulas. A Secretaria da Educação tem a obrigação de informar a população sobre o andamento do calendário, o que não ocorre. Os prejuízos com a pressa e os atropelos são bem conhecidos.

Diferença
Nas universidades privadas, a definição dos currículos sempre avalia a relevância para os alunos, que são os consumidores. Nas instituições públicas de nível superior, mais recentemente, podem ser desconsiderados alunos e mercado para a imposição de uma ideologia.

Grande personalidade
Espera-se que o Conselho da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a 28 de dezembro, faça uma homenagem aos 120 anos de nascimento de Eliseu Paglioli, que exerceu o cargo de reitor a partir de 1952.
Em 1923, Paglioli concluiu a Faculdade de Medicina. Em 1930, viajou a Paris, convidado para trabalhar como assistente do professor Thierry de Martel, pioneiro da neurocirurgia na Europa. Ao retornar, instalou a especialidade no Hospital Alemão, hoje Moinhos de Vento.

Exemplo não seguido hoje
Amigo pessoal de Getúlio Vargas, Paglioli foi nomeado prefeito de Porto Alegre em 1951. Onze anos depois, assumiu o Ministério da Saúde, a convite do presidente João Goulart. Em 1964, deixou o cargo de reitor, por discordar do regime militar.
Nos períodos em que conduziu a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paglioli jamais influenciou os currículos no sentido de favorecer alguma tendência  partidária.

O dom da palavra
O Comitê Central do Partido Comunista Cubano começa, discretamente, o mapeamento de possíveis substitutos de Raúl Castro para comandar o país. A maior dificuldade é encontrar um orador com o perfil de Fidel, que era capaz de entreter as massas com discursos de cinco horas.
O economista sueco Staffan Lider, ao escrever em 1970 um livro sobre a ilha, explicou:
“As longas falas do Comandante só eram possíveis porque não havia nenhuma alternativa em Cuba. Ninguém tinha mais o que fazer. Entre não fazer nada e ouvir Fidel, ouviam Fidel. Tenho dúvida se, de barriga vazia, gostavam do que ouviam.”
Pelo jeito, nada mudou.

Contagem regressiva
Faltam 29 semanas para a manifestação dos que acham que a res pública não é res privada.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/para-se-defender/ Para se defender 2018-03-18
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