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Política Partido Progressista agora quer derrubar o ministro da Agricultura

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Arthur Lira teria criticado os vetos do governo no projeto do Carf, no Marco das Garantias e no arcabouço fiscal. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva blindar o Ministério do Desenvolvimento Social, o Partido Progressista, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez chegar ao governo a seguinte mensagem: quer ocupar o Ministério da Agricultura, hoje nas mãos do senador licenciado Carlos Fávaro (PSD-MT).

Nas tratativas da reforma ministerial, já está na conta entregar uma pasta ao líder do PP, deputado André Fufuca, mas o partido rechaçou o que foi oferecido – Ciência e Tecnologia ou o Ministério da Micro e Pequena Empresa, ainda a ser criado. A sigla quer uma pasta com “entregas na ponta”, que possam ser vistas pelo eleitor. O público do agro gera total interesse do Centrão, que está em peso na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a maior do Congresso.

Em um jantar com CEOs e jornalistas nesta semana em Brasília (DF), Lira confirmou aos presentes que o PP quer um “ministério com entregas” e citou uma lista encabeçada pela Agricultura, e não pelo Desenvolvimento Social. Questionado sobre o porquê de ter iniciado com a pasta, sorriu e tergiversou: “Foi só questão de ordem alfabética”.

Mais emendas

Caso Lula realmente passe ao PP o comando do Ministério do Desenvolvimento Social,  a sigla do Centrão terá controle sobre um dos maiores volumes de emendas no atual orçamento.

Serão R$ 837 milhões ao todo, valor que deixa a sigla à frente de partidos que estão com o petista desde o início do governo, como PSD e PSB, ambos com 3 ministérios. Só PT (7 ministérios), União Brasil (3) e MDB (3) têm um volume maior sob seu controle para liberar.

O Desenvolvimento Social tem, atualmente, o 3º maior orçamento da Esplanada. Essa posição deve mudar porque o ministério vai perder o Bolsa Família.

Uma opção pensada é passar o programa para o Ministério da Gestão e Inovação. Com isso, haveria uma redução de 63,7% do orçamento. Passaria dos R$ 273,1 bilhões atuais para R$ 98,9 bilhões. A mudança faria com que se tornasse só o 8º maior.

O Republicanos, que negocia o ministério de Portos e Aeroportos, terá menos emendas. Mas concentrará boa parte das concessões e obras de infraestrutura do governo. O ministério deve ficar com Silvio Costa Filho (PE), que poderá indicar nomes para controlar as companhias docas, que administram os portos brasileiros.

A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) prevê realizar 54 leilões de concessão de terminais portuários até 2026. Portos e Aeroportos também tem projeto de reformar 100 aeroportos até o fim do governo.

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