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Armando Burd Partidos seguem na sala de espera

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No antigo prédio da Assembleia Legislativa, deputados estaduais debateram, em 1948, a redução do déficit no orçamento do Estado. Passados 70 anos, o problema persiste. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As definições do 1º escalão estadual deixam clara a opção por perfis técnicos. Ontem, houve os anúncios da secretária do Planejamento, Leany Lemos, vinda de Brasília, que poderá também abranger a área da Administração; da jornalista Tânia Moreira para a Secretaria da Comunicação Social e de Eduardo Cunha da Costa como procurador-geral.

Por enquanto, os partidos não emplacaram suas indicações. Deverão ter paciência. Na contramão de muitos outros governadores, Eduardo Leite prioriza o currículo e a experiência. É meio caminho andado para dar certo.

Sobre cada um

Leany Lemos assumiu a Secretaria do Planejamento do Distrito Federal e, em 2015, enfrentou 32 greves de servidores públicos. Em 2016, caíram para três. Por meio do entendimento que conduziu, os movimentos cessaram.

Eduardo Cunha da Costa tem sólida formação jurídica e a carreira constantemente voltada ao interesse público.

Tânia Moreira é jornalista de experiência reconhecida e de livre trânsito entre os veículos e profissionais de Imprensa.

No reino da impunidade

Levantamento do jornal O Estado de São Paulo mostra que 11 governadores deixarão seus Estados sem caixa para cobrir despesas por eles realizadas. A prática de deixar os cofres raspados é vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal e criminalizada no Código Penal, com reclusão de um a quatro anos.

Sabe-se o que vai acontecer: nada.

Falta controle

Constam da lista dos Estados em dificuldades o Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe. Diante dos déficits, a secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescóvi pergunta: “O que está acontecendo com os órgãos de controle? Quem se beneficia com esse processo?

Ela mesma responde: “Não há o controle externo dos tribunais de contas.”

Outra pergunta

O que diremos nós, que pagamos impostos, não recebemos na plenitude os serviços públicos e ainda vemos o rombo aumentar a cada ano?

Falta controle, transparência e acompanhamento de quem paga impostos e sustenta a máquina pública. Algumas iniciativas precisam ser tomadas pela população com urgência. A primeira delas é acompanhar de perto o que acontece nas finanças do Estado. Caso contrário, o Rio Grande do Sul terá o setor público cobrando impostos cada vez mais altos e eternamente empobrecido.

Assim não dá para continuar!

Números favoráveis

O governo federal termina com este cenário:

1) o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, medido pelo IBGE, alcançou o menor nível (menos 0,21 por cento) para os meses de novembro desde a 1994.

2) A Bolsa de Valores, com sucessivas altas, encostou no patamar histórico dos 90 mil pontos.

3) O crescimento do Investimento Direto Externo, que atingiu chegou a 10 bilhões e 400 milhões de reais em outubro, com tendência de crescimento.

Conclusão: o presidente Michel Temer não soube divulgar os êxitos para animar a Economia.

Nada mal

A estimativa é de que o patrimônio do ex-ministro Antonio Palocci, entre imóveis, veículos e investimentos, passe de 80 milhões de reais. A multa exigida pelo Ministério Público é de 65 milhões. Sobrariam nada desprezíveis 15 milhões para o ex-ministro e agora delator ter uma aposentadoria folgada.

Entre vaias e aplausos

Ciro Gomes articula frente de oposição a Jair Bolsonaro, deixando o PT de fora.

Há 70 anos

A 11 de dezembro de 1948, a Assembleia Legislativa discutiu a diminuição do déficit orçamentário, com o corte de despesas. Entre elas, a suspensão dos abonos de Natal e de emergência, além da diminuição do efetivo da Brigada Militar e de um terço do funcionalismo público. O governador Walter Jobim e os deputados ainda teriam os seus subsídios diminuídos.

A crise continua, mas os remédios são mais brandos.

Falta pouco

A partir de janeiro, começará a verificação dos devaneios teóricos, das dubiedades calculadas e das mistificações fraseológicas que permearam campanhas eleitorais.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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