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Política Paulo Pimenta aciona o Ministério Público Federal contra Eduardo Leite por “autopromoção” em vídeo sobre enchentes

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O parlamentar alega que o documentário sobre as enchentes de 2024, lançado recentemente, foi usado para promoção pessoal do governador Eduardo Leite (PSD). (Foto: Mauricio Tonetto/Secom)

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) acionou o Ministério Público Federal (MPF) na quarta-feira (14) contra o governo do Rio Grande do Sul. O parlamentar alega que o documentário sobre as enchentes de 2024, lançado recentemente, foi usado para promoção pessoal do governador Eduardo Leite (PSD).

O filme “Todos Nós por Todos Nós” é uma produção oficial que retrata as ações do governo durante a maior enchente da história gaúcha. Segundo o governo do Estado, o vídeo é uma produção da Secretaria de Comunicação em homenagem aos gaúchos.

De acordo com o petista, “Leite debocha do povo do Rio Grande do Sul ao usar verba destinada à reconstrução do Estado para autopromoção”. Pimenta ainda chama o governador gaúcho de vaidoso por produzir um trailer de dois minutos para o filme e pagar para exibi-lo nas salas de cinema do Estado.

“O filme produzido para retratá-lo como herói da reconstrução do RS é um acinte e fere os princípios da impessoalidade e da legalidade. Estamos tomando todas as medidas cabíveis para que ele seja responsabilizado”, escreveu Pimenta no Instagram.

Para o deputado, a utilização de verbas públicas na promoção do filme é explicada pela “certeza da impunidade” de Eduardo Leite. Segundo Pimenta, o filme dedica mais de nove dos 42 minutos de duração “exclusivamente” à figura do governador gaúcho.

No pedido enviado ao MPF, Pimenta pede que a justiça “adote as medidas cabíveis para apurar a responsabilidade do representado pela prática de propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e demais ilícitos apontados na representação original”.

O documentário foi produzido pela Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do RS e reúne relatos de cidadãos, servidores públicos e voluntários que atuaram no resgate, assistência e reconstrução pós catástrofe.

Em nota, o governo do Rio Grande do Sul justifica que o documentário é uma homenagem aos gaúchos, que atuaram nas enchentes e na reconstrução do Estado.

“O documentário, produzido pela equipe interna da Secom, com imagens do Departamento de Jornalismo, é um registro histórico da maior tragédia climática vivida pelo Rio Grande do Sul”, disse a assessoria do governo.

De acordo com a nota, parte do valor da reconstrução foi destinado para uma campanha de turismo, após o impacto das enchentes no Estado, e não para a realização do documentário.

“Os R$ 28 milhões que aparecem no demonstrativo do Plano Rio Grande se referem à campanha mercadológica de retomada do turismo, setor severamente afetado pelas enchentes, quando da reativação do aeroporto Salgado Filho”, diz o texto.

A assessoria acrescenta que não houve destinação de verbas extras para a produção do documentário e que todos os recursos utilizados foram oriundos da Secom, incluindo os profissionais envolvidos na produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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