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Política Pedido de Nunes Marques adia conclusão do julgamento sobre suspeição de Moro no STF

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Os ministros vão decidir se Moro agiu com parcialidade ao condenar Lula no caso do triplex do Guarujá, investigação no âmbito da Operação Lava Jato no Paraná.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Para Moro, novo trabalho não o afasta da pauta anticorrupção. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O ministro Nunes Marques pediu vista (mais tempo para analisar o processo) nesta terça-feira (9) e com isso adiou a conclusão do julgamento na Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O placar ficou empatado: Cármen Lúcia e Edson Fachin votaram, em dezembro de 2018, contra a suspeição de Moro, e Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram, na sessão desta terça-feira, a favor do ex-juiz.

Nos próximos dias os ministros vão decidir se Moro agiu com parcialidade ao condenar Lula no caso do triplex do Guarujá, investigação no âmbito da Operação Lava Jato no Paraná.

Cármen Lúcia já adiantou que apresentará o voto novamente, depois que Nunes Marques devolver o o processo para conclusão do julgamento – Fachin poderá fazer o mesmo.

“Não se combate crime cometendo crime”, diz Gilmar

Uma das principais vozes do STF de crítica à Operação Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes votou a favor de declarar a parcialidade de Moro. Ao atacar a atuação de procuradores e da Justiça Federal de Curitiba nas investigações de um esquema bilionário de corrupção na máquina do governo federal, Gilmar disse que “não se combate crime cometendo crime”. Para o ministro, a história recente do Poder Judiciário ficará marcada pelo “experimento de um projeto populista de poder político”, em referência à atuação da Lava Jato.

Sítio de Atibaia

O plenário STF vai decidir – em data a ser definida- o recurso da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a decisão do ministro Edson Fachin que anulou todas as condenações de Lula na Lava Jato – tanto a do triplex (assinada por Moro) quanto a do sítio de Atibaia (assinada pela juíza Gabriela Hardt).

Cronologia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a ficar um ano e sete meses preso em Curitiba por causa de condenação na Lava Jato que foi anulada pelo ministro Edson Fachin, do STF, na segunda-feira (8). Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula.

A 13ª Vara Federal de Curitiba informou que cumpriria “a decisão do excelentíssimo Ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF), remetendo os autos ao juízo indicado”.

O núcleo da Lava Jato no Gaeco do Ministério Público Federal no Paraná afirmou que “não atua na instância junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), portanto segue trabalhando nos casos que competem ao grupo nos processos junto à Justiça Federal no Paraná”.

Os advogados de defesa do ex-presidente Lula afirmaram, por meio de nota, que receberam a decisão do ministro do STF “com serenidade”.

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