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Armando Burd Pedir não custa

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Na renegociação da dívida, existe a possibilidade de o governo do Estado solicitar aval da União para empréstimo bancário de 25 bilhões de reais. Teria destinação exclusiva de saldar os precatórios, em torno de 12 bilhões, e o piso salarial do magistério em atraso, que atinge 13 bilhões. Se o objetivo for alcançado, o governo Sartori sairá da tenda de oxigênio e ainda terá ganho político.

EXIGÊNCIA NECESSÁRIA
A Comissão de Finanças da Assembleia pedirá à Secretaria da Fazenda para que um representante compareça à reunião, na próxima semana, e explique o andamento da renegociação com o governo federal. A iniciativa é do deputado estadual Frederico Antunes. O Legislativo não pode ficar distante nem ser surpreendido.

NÃO HÁ TERCEIRA ALTERNATIVA
Como o dinheiro não nasce em árvore, só há duas saídas no setor público. Uma: aumentar a receita. A outra: reduzir a despesa. Sem contenção dos gastos, o rombo será crescente. O déficit do governo federal, no ano passado, atingiu 154 bilhões de reais. Foi o maior nos últimos 20 anos. O placar eletrônico Jurômetro, desde 1º de janeiro, registra 48 bilhões de reais, valor pago para rolar a dívida do governo federal.

FIM DA LINHA
Os cofres debilitados fizeram com que os governos no País, finalmente, rompessem com a tradição vinda dos faraós. No antigo Egito, gostavam de erigir obras arquitetônicas monumentais. A propósito, o maior dos obeliscos encontrados pesa 440 toneladas e ninguém sabe exatamente como foi esculpido e colocado em posição vertical. No Brasil, quando o dinheiro rolava como água, prédios majestosos e imponentes eram condição indispensável para abrigar repartições do setor público.

PREJUÍZO
Nas negociações com investidores internacionais, o Brasil ainda paga preço alto por alianças mantidas até há pouco com governantes suspeitos, que faziam questão de cultivar a insegurança jurídica. O acúmulo de poder no Executivo dentro de uma escalada do autoritarismo e a eliminação da responsabilidade institucional intimidaram muito. A Venezuela é um dos exemplos. A expropriação, finalmente, começa a sair do dicionário da América Latina.

NOVO CAMINHO
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes, retira obstáculos burocráticos para que o empreendedorismo possa engrenar em Porto Alegre.

COMO PAGAR?
Atropelados pelo medo e retidos em casa por uma semana, moradores de Vitória e cidades próximas enfrentam outra enrascada: sem trabalhar, não têm como pagar as contas.

RÁPIDAS
* Alô, alô, o governo informa: na compra de um telefone celular estão embutidos 42,6 por cento de impostos.

* A Secretaria da Fazenda de Porto Alegre sofrerá queda na arrecadação. Este mês terá 17 dias de funcionamento pleno.

* A projeção na Assembleia é de um ano em que, mais uma vez, haverá tolerância para ouvir os que discordam e garantir o espaço do dissenso.

* Da série Arte do Simulacro: o cartão de Al Capone identificava-o como comerciante de móveis usados.

* O Brasil começa a se organizar para próxima Olimpíada. Por enquanto, sabe que o ouro está em algum paraíso fiscal.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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